Carmén Lúcia defende democracia em 'grave momento político'
Brasília, 30 Mai 2018 (AFP) - A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, defendeu nesta quarta-feira a democracia como "único caminho legítimo" para superar o "grave momento" do país, após os pedidos de intervenção militar durante a greve de caminhoneiros.
Cármen Lúcia afirmou ao abrir a sessão do Supremo Tribunal Federal que a máxima corte exerce sua missão "com profunda preocupação, atenção e responsabilidade com o grave momento político, econômico e social experimentado pelos cidadãos brasileiros". A ministra ressaltou que não há espaço para "nostalgias" do regime militar.
"Não temos saudade senão do que foi bom na vida pessoal e, em especial, histórico de nossa pátria. Regimes sem direitos são passados de que não se pode esquecer, nem que se queira lembrar", disse.
"A democracia não está em questão (...), a democracia é o único caminho legítimo".
A greve de caminhoneiros, somada à paralisação nesta quarta-feira dos trabalhadores petroleiros por 72 horas, evidenciaram a fraqueza do governo de Michel Temer, o presidente mais impopular do Brasil desde a redemocratização.
Temer foi o primeiro presidente em exercício a ser denunciado por corrupção, embora o Congresso o tenha livrado duas vezes de ser investigado.
Os pedidos de intervenção militar, que não encontraram eco entre políticos nem nas Forças Armadas, acontecem a quatro meses das eleições presidenciais de outubro.
"Também na democracia se vivem crises, mas as dificuldades se resolvem com a aliança dos cidadãos", disse Cármen Lúcia.
Cármen Lúcia afirmou ao abrir a sessão do Supremo Tribunal Federal que a máxima corte exerce sua missão "com profunda preocupação, atenção e responsabilidade com o grave momento político, econômico e social experimentado pelos cidadãos brasileiros". A ministra ressaltou que não há espaço para "nostalgias" do regime militar.
"Não temos saudade senão do que foi bom na vida pessoal e, em especial, histórico de nossa pátria. Regimes sem direitos são passados de que não se pode esquecer, nem que se queira lembrar", disse.
"A democracia não está em questão (...), a democracia é o único caminho legítimo".
A greve de caminhoneiros, somada à paralisação nesta quarta-feira dos trabalhadores petroleiros por 72 horas, evidenciaram a fraqueza do governo de Michel Temer, o presidente mais impopular do Brasil desde a redemocratização.
Temer foi o primeiro presidente em exercício a ser denunciado por corrupção, embora o Congresso o tenha livrado duas vezes de ser investigado.
Os pedidos de intervenção militar, que não encontraram eco entre políticos nem nas Forças Armadas, acontecem a quatro meses das eleições presidenciais de outubro.
"Também na democracia se vivem crises, mas as dificuldades se resolvem com a aliança dos cidadãos", disse Cármen Lúcia.
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