Israel nega acordo de cessar-fogo com grupos armados da Faixa de Gaza
Jerusalém, 30 Mai 2018 (AFP) - Israel negou nesta quarta-feira um acordo de cessar-fogo anunciado por grupos armados palestinos na Faixa de Gaza para acabar com o conflito mais grave entre o Estado hebreu e estes movimentos desde 2014.
"Israel não deseja que a situação se deteriore, mas quem desencadeou a violência deve encerrá-la. Israel fará pagar (o Hamas) pelos disparos contra Israel", disse Yisrael Katz, ministro da Inteligência, à rádio pública.
Na terça-feira à noite, a Jihad Islâmica anunciou um acordo de cessar-fogo entre os movimentos palestinos e Israel com a mediação do Egito, após um dia de confrontos ao redor da Faixa de Gaza.
"Em contato com a parte egípcia foi alcançado um acordo de cessar-fogo com Israel para voltar à calma, com base no acordo de 2014" que encerrou o último conflito na Faixa de Gaza, afirmou em um comunicado Dawoud Shihab, porta-voz da Jihad Islâmica.
"Todos os grupos se comprometeram com o acordo", declarou Shihab à AFP ao ser questionado se o movimento islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza, também estava envolvido.
O Hamas chegou a onfirmar a trégua.
"Um determinado número de mediadores atuou nas últimas horas e chegamos a um acordo para voltar ao cessar-fogo", havia declarado Khalil al-Hayya, auxiliar do líder do Hamas na Faixa de Gaza em um comunicado.
O exército israelense anunciou novas incursões contra o território palestino na madrugada de quarta-feira, que atingiram 25 "objetivos militares" do Hamas na Faixa de Gaza, em resposta aos disparos de foguetes e morteiros contra o território de Israel.
Entre os alvos atingidos estão locais de de drones, uma oficina de fabricação de foguetes e "complexos militares", revelou o Exército.
Segundo o Exército de Israel, mais de 70 foguetes e obuses de morteiro foram lançados da Faixa de Gaza, alguns dos quais fabricados no Irã, o inimigo ferrenho de Israel, que apoia os movimentos palestinos. Os sistemas de defesa aérea interromperam alguns.
Três soldados israelenses ficaram levemente feridos por disparos palestinos, assinalou o Exército, e não houve vítimas palestinas.
"Israel não deseja que a situação se deteriore, mas quem desencadeou a violência deve encerrá-la. Israel fará pagar (o Hamas) pelos disparos contra Israel", disse Yisrael Katz, ministro da Inteligência, à rádio pública.
Na terça-feira à noite, a Jihad Islâmica anunciou um acordo de cessar-fogo entre os movimentos palestinos e Israel com a mediação do Egito, após um dia de confrontos ao redor da Faixa de Gaza.
"Em contato com a parte egípcia foi alcançado um acordo de cessar-fogo com Israel para voltar à calma, com base no acordo de 2014" que encerrou o último conflito na Faixa de Gaza, afirmou em um comunicado Dawoud Shihab, porta-voz da Jihad Islâmica.
"Todos os grupos se comprometeram com o acordo", declarou Shihab à AFP ao ser questionado se o movimento islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza, também estava envolvido.
O Hamas chegou a onfirmar a trégua.
"Um determinado número de mediadores atuou nas últimas horas e chegamos a um acordo para voltar ao cessar-fogo", havia declarado Khalil al-Hayya, auxiliar do líder do Hamas na Faixa de Gaza em um comunicado.
O exército israelense anunciou novas incursões contra o território palestino na madrugada de quarta-feira, que atingiram 25 "objetivos militares" do Hamas na Faixa de Gaza, em resposta aos disparos de foguetes e morteiros contra o território de Israel.
Entre os alvos atingidos estão locais de de drones, uma oficina de fabricação de foguetes e "complexos militares", revelou o Exército.
Segundo o Exército de Israel, mais de 70 foguetes e obuses de morteiro foram lançados da Faixa de Gaza, alguns dos quais fabricados no Irã, o inimigo ferrenho de Israel, que apoia os movimentos palestinos. Os sistemas de defesa aérea interromperam alguns.
Três soldados israelenses ficaram levemente feridos por disparos palestinos, assinalou o Exército, e não houve vítimas palestinas.
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