Paquistão e Índia prometem respeitar cessar-fogo na Caxemira
Islamabad, 30 Mai 2018 (AFP) - O Exércitos de Índia e Paquistão prometeram respeitar o cessar-fogo de 2003 na Caxemira, onde se multiplicam os conflitos na fronteira entre os dois países e a violência alcançou níveis não vistos há 15 anos.
Islamabad e Nova Délhi informaram mais de 200 mortos e mais de 1.000 feridos desde 2015 ao longo da Linha de Controle, fronteira de 740 quilômetros que separa Azad Caxemira (Paquistão) e Jammu e Caxemira (Índia).
Segundo as autoridades paquistanesas, os disparos e bombardeios da Índia, que foram retomados em meados de 2016, deixaram 21 mortos e 128 feridos desde 1º de janeiro. De acordo com Nova Delhi, os ataques do Paquistão provocaram este ano 43 mortos indianos, 25 deles civis.
Os dois países, que reivindicam este território com uma população sobretudo muçulmana e travaram duas guerras, haviam permanecido relativamente tranquilos durante uma década depois do último cessar-fogo, em 2003.
A tensão também aumenta pela insurreição separatista que desestabiliza a Caxemira indiana desde o final dos anos 1980 e que provocou dezenas de milhares de mortos. Nova Delhi acusa regularmente Islamabad de avivar este movimento, algo que o Paquistão nega.
Segundo especialistas, 500 mil soldados indianos foram mobilizados na Caxemira, entre cinco e 10 vezes a mais que os efetivos paquistaneses.
Islamabad e Nova Délhi informaram mais de 200 mortos e mais de 1.000 feridos desde 2015 ao longo da Linha de Controle, fronteira de 740 quilômetros que separa Azad Caxemira (Paquistão) e Jammu e Caxemira (Índia).
Segundo as autoridades paquistanesas, os disparos e bombardeios da Índia, que foram retomados em meados de 2016, deixaram 21 mortos e 128 feridos desde 1º de janeiro. De acordo com Nova Delhi, os ataques do Paquistão provocaram este ano 43 mortos indianos, 25 deles civis.
Os dois países, que reivindicam este território com uma população sobretudo muçulmana e travaram duas guerras, haviam permanecido relativamente tranquilos durante uma década depois do último cessar-fogo, em 2003.
A tensão também aumenta pela insurreição separatista que desestabiliza a Caxemira indiana desde o final dos anos 1980 e que provocou dezenas de milhares de mortos. Nova Delhi acusa regularmente Islamabad de avivar este movimento, algo que o Paquistão nega.
Segundo especialistas, 500 mil soldados indianos foram mobilizados na Caxemira, entre cinco e 10 vezes a mais que os efetivos paquistaneses.
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