Israel quer demolir localidade beduína da Cisjordânia, diz ONG
Jerusalém, 4 Jul 2018 (AFP) - As autoridades israelenses se dispõem a demolir um povoado beduíno em um setor estratégico da Cisjordânia ocupada, apesar dos apelos internacionais contra este projeto - disseram ativistas e uma ONG nesta quarta-feira (4).
O Exército israelense apresentou, na terça-feira, uma ordem de expulsão dos habitantes de Khan al-Ahmar, anunciando o fechamento das rotas de acesso a esta localidade de 173 habitantes, segundo B'Tselem, uma ONG israelense que se opõe à ocupação dos territórios palestinos.
Khan al-Ahmar se encontra ao leste de Jerusalém, na estrada que leva ao mar Morto e perto de várias colônias israelenses.
Nesta quarta, foram enviados equipamentos pesados para os arredores da localidade, o que alimenta o temor dos habitantes de que se prepara a demolição das casas.
"Hoje, fizeram trabalhos de infraestruturas para facilitar as demolições e a expulsão de habitantes", disse à AFP Amit Gilutz, porta-voz da B'Tselem.
Segundo as autoridades israelenses, o povoado foi construído de forma ilegal e a Corte Suprema rejeitou em maio um chamado dos habitantes contra a demolição.
Os habitantes e os militantes da B'Tselem ressaltam, por sua vez, que é praticamente impossível que os palestinos obtenham permissões de construção das autoridades israelenses nesse setor da Cisjordânia.
As autoridades israelenses propuseram aos habitantes se instalarem em outro setor da região.
O Exército israelense não havia reagido ainda nesta quarta-feira.
as-jlr/mib/gk/sgf/es/tt
O Exército israelense apresentou, na terça-feira, uma ordem de expulsão dos habitantes de Khan al-Ahmar, anunciando o fechamento das rotas de acesso a esta localidade de 173 habitantes, segundo B'Tselem, uma ONG israelense que se opõe à ocupação dos territórios palestinos.
Khan al-Ahmar se encontra ao leste de Jerusalém, na estrada que leva ao mar Morto e perto de várias colônias israelenses.
Nesta quarta, foram enviados equipamentos pesados para os arredores da localidade, o que alimenta o temor dos habitantes de que se prepara a demolição das casas.
"Hoje, fizeram trabalhos de infraestruturas para facilitar as demolições e a expulsão de habitantes", disse à AFP Amit Gilutz, porta-voz da B'Tselem.
Segundo as autoridades israelenses, o povoado foi construído de forma ilegal e a Corte Suprema rejeitou em maio um chamado dos habitantes contra a demolição.
Os habitantes e os militantes da B'Tselem ressaltam, por sua vez, que é praticamente impossível que os palestinos obtenham permissões de construção das autoridades israelenses nesse setor da Cisjordânia.
As autoridades israelenses propuseram aos habitantes se instalarem em outro setor da região.
O Exército israelense não havia reagido ainda nesta quarta-feira.
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