Prisão preventiva para acusado de queimar mulher no nordeste do Peru
Lima, 4 Jul 2018 (AFP) - A justiça peruana decretou nove meses de prisão preventiva para o homem que ateou fogo ao corpo de uma mulher em Cajamarca, nordeste do país, à espera de um julgamento por tentativa de homicídio.
A decisão judicial contra Esneider Estela Terrones cita uma tentativa de homicídio com grande crueldade.
A prisão preventiva tem como objetivo evitar a fuga do acusado e permitir a investigação da Promotoria antes do julgamento, informou o tribunal de Cajamarca.
A brutal agressão aconteceu na sexta-feira, quando a vítima, Juana Mendoza, de 31 anos, trabalhava ao lado da mãe na venda de comida em uma rua da cidade de Cajamarca, perto de uma delegacia.
De acordo com a polícia, o agressor jogou combustível no corpo da vítima e ateou fogo. A mulher tem queimaduras em 80% do corpo, segundo o ministério da Saúde.
Juana foi atendida em um hospital local e transferida no domingo para a UTI de um centro médico em Lima.
O agressor confessou o crime, alegando que atuou por vingança por que sua mulher, que é irmã da vítima, o abandonou.
O presidente peruano Martín Vizcarra expressou no Twitter seu "repúdio por esta tentativa selvagem de feminicídio em Cajamarca".
"A violência contra a mulher tem que parar", escreveu o presidente.
De acordo com a Defensoria do Povo foram registrados 43 feminicídios e 90 tentativas de feminicídio entre janeiro e maio no país.
A decisão judicial contra Esneider Estela Terrones cita uma tentativa de homicídio com grande crueldade.
A prisão preventiva tem como objetivo evitar a fuga do acusado e permitir a investigação da Promotoria antes do julgamento, informou o tribunal de Cajamarca.
A brutal agressão aconteceu na sexta-feira, quando a vítima, Juana Mendoza, de 31 anos, trabalhava ao lado da mãe na venda de comida em uma rua da cidade de Cajamarca, perto de uma delegacia.
De acordo com a polícia, o agressor jogou combustível no corpo da vítima e ateou fogo. A mulher tem queimaduras em 80% do corpo, segundo o ministério da Saúde.
Juana foi atendida em um hospital local e transferida no domingo para a UTI de um centro médico em Lima.
O agressor confessou o crime, alegando que atuou por vingança por que sua mulher, que é irmã da vítima, o abandonou.
O presidente peruano Martín Vizcarra expressou no Twitter seu "repúdio por esta tentativa selvagem de feminicídio em Cajamarca".
"A violência contra a mulher tem que parar", escreveu o presidente.
De acordo com a Defensoria do Povo foram registrados 43 feminicídios e 90 tentativas de feminicídio entre janeiro e maio no país.
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