Protesto contra ordem de prisão para Correa tem confrontos em Quito
Quito, 6 Jul 2018 (AFP) - Milhares de pessoas participaram nesta quinta-feira, em Quito, de um protesto contra a ordem de prisão para o ex-presidente equatoriano Rafael Correa, em um ato que terminou em confrontos e deixou dez detidos.
Os manifestantes, incluindo deputados e ex-funcionários de Correa, caminharam de um parque no centro moderno até uma praça próxima à Casa Presidencial, na zona colonial, comprovou a AFP.
Durante o protesto, alguns manifestantes atacaram a polícia, ferindo sete agentes, e dez pessoas foram detidas, segundo o ministério do Interior.
Na véspera, Correa denunciou um "complô" do atual presidente, Lenín Moreno, após a Justiça equatoriana emitir uma ordem de prisão contra ele por seu suposto envolvimento no sequestro de um opositor na Colômbia.
Correa, que governou o Equador entre 2007 e 2017, é acusado de associação criminosa e sequestro do ex-deputado Fernando Balda, segundo a Procuradoria, mas o ex-governante nega qualquer envolvimento e lamenta que o vinculem "sem ter nenhuma prova".
Balda, ex-deputado do Partido Sociedade Patriótica (PSP), afirma que estava em Bogotá em 2012 quando cinco pessoas o colocaram a força em um automóvel, que a polícia colombiana interceptou frustrando o sequestro.
Para o ex-presidente socialista, que mora na Bélgica junto com a sua família desde que deixou o poder, o governo de seu sucessor "está por trás de tudo isso, da judicialização da política".
Os manifestantes, incluindo deputados e ex-funcionários de Correa, caminharam de um parque no centro moderno até uma praça próxima à Casa Presidencial, na zona colonial, comprovou a AFP.
Durante o protesto, alguns manifestantes atacaram a polícia, ferindo sete agentes, e dez pessoas foram detidas, segundo o ministério do Interior.
Na véspera, Correa denunciou um "complô" do atual presidente, Lenín Moreno, após a Justiça equatoriana emitir uma ordem de prisão contra ele por seu suposto envolvimento no sequestro de um opositor na Colômbia.
Correa, que governou o Equador entre 2007 e 2017, é acusado de associação criminosa e sequestro do ex-deputado Fernando Balda, segundo a Procuradoria, mas o ex-governante nega qualquer envolvimento e lamenta que o vinculem "sem ter nenhuma prova".
Balda, ex-deputado do Partido Sociedade Patriótica (PSP), afirma que estava em Bogotá em 2012 quando cinco pessoas o colocaram a força em um automóvel, que a polícia colombiana interceptou frustrando o sequestro.
Para o ex-presidente socialista, que mora na Bélgica junto com a sua família desde que deixou o poder, o governo de seu sucessor "está por trás de tudo isso, da judicialização da política".
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