Ar de São Paulo voltou a ser respirável durante greve dos caminhoneiros
São Paulo, 10 Jul 2018 (AFP) - A qualidade do ar do estado de São Paulo, o mais industrial do Brasil, melhorou até 78% durante a greve de caminhoneiros que paralisou o país no fim de maio, informou um estudo do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
"Todos os poluentes em todas estações e locais tiveram sua concentração reduzida aos patamares preconizados pela Organização Mundial de Saúde (níveis que reduzem o risco para efeitos em saúde da população) durante a greve", detalhou o estudo divulgado nesta semana.
Os níveis de ozônio e de partículas MP10 e MP2,5, que penetram nos pulmões, diminuíram de forma substancial em lugares com forte trânsito e nas principais artérias que atravessam a cidade de São Paulo.
As concentrações voltaram a ultrapassar os níveis recomendados a partir de 30 de maio, quando a greve contra o aumento do preço do diesel começou a perder força, indica o estudo.
A concentração de partículas chegou a cair mais de 40% no porto de Santos, o maior da América Latina.
No Espírito Santo, também no sudeste, os níveis de concentração das partículas diminuíram entre 52% e 78%, e os de ozônio, entre 40% e 70%.
O Instituto Saúde e Sustentabilidade, especializado em pesquisas de saúde, se propunha a medir o impacto da greve na poluição do ar em todo o país, mas descobriu que só esses dois estados registram e oferecem esses dados atualizados.
"Três em cada quatro estados brasileiros não realizam monitoramento de qualidade do ar, ou realizam de forma obsoleta (poluentes desatualizados) ou ineficiente", lamentou a médica Evangelina Vormittag, diretora do Instituto.
"É alarmante constatar que os governos estaduais descumprem uma norma que existe há quase 30 anos, ainda mais quando ela tem relação direta com a saúde dos cidadãos", acrescentou.
A greve, iniciada em 21 de maio, paralisou o país por mais de dez dias. No Brasil, 60% do transporte de mercadorias é feito em caminhões.
"Todos os poluentes em todas estações e locais tiveram sua concentração reduzida aos patamares preconizados pela Organização Mundial de Saúde (níveis que reduzem o risco para efeitos em saúde da população) durante a greve", detalhou o estudo divulgado nesta semana.
Os níveis de ozônio e de partículas MP10 e MP2,5, que penetram nos pulmões, diminuíram de forma substancial em lugares com forte trânsito e nas principais artérias que atravessam a cidade de São Paulo.
As concentrações voltaram a ultrapassar os níveis recomendados a partir de 30 de maio, quando a greve contra o aumento do preço do diesel começou a perder força, indica o estudo.
A concentração de partículas chegou a cair mais de 40% no porto de Santos, o maior da América Latina.
No Espírito Santo, também no sudeste, os níveis de concentração das partículas diminuíram entre 52% e 78%, e os de ozônio, entre 40% e 70%.
O Instituto Saúde e Sustentabilidade, especializado em pesquisas de saúde, se propunha a medir o impacto da greve na poluição do ar em todo o país, mas descobriu que só esses dois estados registram e oferecem esses dados atualizados.
"Três em cada quatro estados brasileiros não realizam monitoramento de qualidade do ar, ou realizam de forma obsoleta (poluentes desatualizados) ou ineficiente", lamentou a médica Evangelina Vormittag, diretora do Instituto.
"É alarmante constatar que os governos estaduais descumprem uma norma que existe há quase 30 anos, ainda mais quando ela tem relação direta com a saúde dos cidadãos", acrescentou.
A greve, iniciada em 21 de maio, paralisou o país por mais de dez dias. No Brasil, 60% do transporte de mercadorias é feito em caminhões.
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