Alemanha decide de maneira 'independente', diz Merkel
Bruxelas, 11 Jul 2018 (AFP) - A chefe do governo alemão, Angela Merkel, defendeu nesta quarta-feira (11) o direito de seu país de tomar suas próprias decisões, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a Alemanha pela compra de gás da Rússia, a principal ameaça da Otan.
"Eu mesma experimentei uma parte da Alemanha controlada pela URSS. Estou muito satisfeita que hoje estejamos unidos em liberdade como República Federal da Alemanha e que, portanto, também possamos (...) tomar decisões independentes", disse ela ao chegar a uma cúpula da Otan em Bruxelas.
Horas antes, durante uma reunião com o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, Donald Trump havia criticado a primeira economia da zona euro, um "país rico" que, segundo ele, não gasta o suficiente em defesa e investe muito dinheiro no gás russo.
"Eles pagam milhões de dólares à Rússia [por seu gás], e nós temos que defendê-los contra a Rússia", reclamou o presidente americano, que chamou a Alemanha de "prisioneira da Rússia porque recebe muita de sua energia".
O presidente dos Estados Unidos, cujo orçamento em defesa é de 3,5% do PIB e representa dois terços do total dos 29 países aliados, vinculou, assim, ao terreno da segurança sua prioridade de vender gás natural para os europeus.
Angela Merkel, cujo país destina 1,24% de seu PIB ao gasto militar, expressou seu compromisso de cumprir a meta acordada na cúpula de Gales em 2014 de "avançar na direção de 2% do gasto de defesa" para 2024, como exige Trump.
O presidente americano havia criticado previamente seus aliados, especialmente a Alemanha, por não cumprir essa meta.
"Os Estados Unidos estão pagando muito", "não é justo para os contribuintes", acrescentou.
Além do orçamento nacional, a chanceler alemã defendeu o papel de seu país na Otan, "o segundo maior fornecedor de tropas" e "muito comprometido no Afeganistão".
"Portanto, também defendemos os interesses dos Estados Unidos", acrescentou.
mt-tjc/zm/tt
"Eu mesma experimentei uma parte da Alemanha controlada pela URSS. Estou muito satisfeita que hoje estejamos unidos em liberdade como República Federal da Alemanha e que, portanto, também possamos (...) tomar decisões independentes", disse ela ao chegar a uma cúpula da Otan em Bruxelas.
Horas antes, durante uma reunião com o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, Donald Trump havia criticado a primeira economia da zona euro, um "país rico" que, segundo ele, não gasta o suficiente em defesa e investe muito dinheiro no gás russo.
"Eles pagam milhões de dólares à Rússia [por seu gás], e nós temos que defendê-los contra a Rússia", reclamou o presidente americano, que chamou a Alemanha de "prisioneira da Rússia porque recebe muita de sua energia".
O presidente dos Estados Unidos, cujo orçamento em defesa é de 3,5% do PIB e representa dois terços do total dos 29 países aliados, vinculou, assim, ao terreno da segurança sua prioridade de vender gás natural para os europeus.
Angela Merkel, cujo país destina 1,24% de seu PIB ao gasto militar, expressou seu compromisso de cumprir a meta acordada na cúpula de Gales em 2014 de "avançar na direção de 2% do gasto de defesa" para 2024, como exige Trump.
O presidente americano havia criticado previamente seus aliados, especialmente a Alemanha, por não cumprir essa meta.
"Os Estados Unidos estão pagando muito", "não é justo para os contribuintes", acrescentou.
Além do orçamento nacional, a chanceler alemã defendeu o papel de seu país na Otan, "o segundo maior fornecedor de tropas" e "muito comprometido no Afeganistão".
"Portanto, também defendemos os interesses dos Estados Unidos", acrescentou.
mt-tjc/zm/tt
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.