Alemanha pode extraditar Puigdemont para Espanha por malversação
Berlim, 12 Jul 2018 (AFP) - Um tribunal alemão determinou, nesta quinta-feira (12), que o líder separatista catalão Carles Puigdemont pode ser extraditado para a Espanha, mas apenas por suspeita de malversação, e não pela acusação mais grave de rebelião.
A "extradição pela acusação de malversação de fundos públicos é admissível. Uma extradição pela acusação de rebelião não é admissível", indicou a corte superior regional de Schleswig-Holstein, antes de explicar que cabe ao MP organizar a entrega às autoridades espanholas e que o ex-presidente da Catalunha "Carles Puigdemont é livre" até então.
O Ministério Público informou que "decidirá em breve sobre a autorização para extraditar o acusado por malversação de fundos".
A decisão do tribunal representa um duro golpe às motivações apresentadas pela Espanha para reclamar sua extradição, pois impede um julgamento por rebelião.
"A corte parte do princípio de que o tribunal espanhol respeitará (a decisão alemã) e que não processará o acusado Puigdemont por rebelião, além de corrupção".
Os juízes rejeitaram ainda os argumentos do independentista catalão, que se considerava uma vítima política e que a extradição não deveria ser aceita.
A "extradição pela acusação de malversação de fundos públicos é admissível. Uma extradição pela acusação de rebelião não é admissível", indicou a corte superior regional de Schleswig-Holstein, antes de explicar que cabe ao MP organizar a entrega às autoridades espanholas e que o ex-presidente da Catalunha "Carles Puigdemont é livre" até então.
O Ministério Público informou que "decidirá em breve sobre a autorização para extraditar o acusado por malversação de fundos".
A decisão do tribunal representa um duro golpe às motivações apresentadas pela Espanha para reclamar sua extradição, pois impede um julgamento por rebelião.
"A corte parte do princípio de que o tribunal espanhol respeitará (a decisão alemã) e que não processará o acusado Puigdemont por rebelião, além de corrupção".
Os juízes rejeitaram ainda os argumentos do independentista catalão, que se considerava uma vítima política e que a extradição não deveria ser aceita.
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