Brasil e EUA compartilham 'preocupação' com crise na Venezuela
Brasília, 14 Ago 2018 (AFP) - Brasil e Estados Unidos compartilharam nesta segunda-feira sua "preocupação" com a "difícil" situação na Venezuela e analisaram o uso da base de lançamento de satélites de Alcântara, no Maranhão, durante a visita do secretário americano da Defesa, Jim Mattis, à Brasília.
Na primeira etapa de uma viagem que o levará ainda à Argentina, Chile e Colômbia, Mattis se reuniu em Brasília com o chanceler Aloysio Nunes e com o ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna.
A Venezuela, que enfrenta uma grave crise econômica e o isolamento internacional devido à repressão de dissidentes, foi um dos destaques das discussões bilaterais.
"Houve também um tópico referente à preocupação que nós temos sobre como ajudar a Venezuela, que está em uma situação difícil e é um pais da nossa fronteira, revelou o general Silva e Luna ao final da reunião.
"A colocação dos EUA neste aspecto é muito prudente: considera que a solução deve ser liderada pelo Brasil e pergunta sempre como pode ajudar", disse o general.
Mattis, secretário da Defesa desde o início do governo de Donald Trump, em 2017, não deu declarações à imprensa.
Segundo o Pentágono, durante a reunião foi abordado "um amplo espectro de temas de defesa", e se acertou "seguir fortalecendo a associação estratégica" entre os dois países.
Mattis também agradeceu a "liderança global" do Brasil em matéria de cooperação.
Silva e Luna acrescentou que no encontro se discutiu o uso da base de lançamento de satélites de Alcântara por parte dos Estados Unidos, e que o ministro se mostrou partidário de que os dois países firmem um acordo "o mais rápido possível", apos ser resolvida a questão das garantias legais e tecnológicas para proteger a propriedade intelectual dos EUA e a soberania brasileira.
Nesta terça-feira, Mattis fará um discurso na Escola Superior de Guerra e visitará o monumento nacional aos membros das Forças Armadas mortos na Segunda Guerra Mundial.
Na primeira etapa de uma viagem que o levará ainda à Argentina, Chile e Colômbia, Mattis se reuniu em Brasília com o chanceler Aloysio Nunes e com o ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna.
A Venezuela, que enfrenta uma grave crise econômica e o isolamento internacional devido à repressão de dissidentes, foi um dos destaques das discussões bilaterais.
"Houve também um tópico referente à preocupação que nós temos sobre como ajudar a Venezuela, que está em uma situação difícil e é um pais da nossa fronteira, revelou o general Silva e Luna ao final da reunião.
"A colocação dos EUA neste aspecto é muito prudente: considera que a solução deve ser liderada pelo Brasil e pergunta sempre como pode ajudar", disse o general.
Mattis, secretário da Defesa desde o início do governo de Donald Trump, em 2017, não deu declarações à imprensa.
Segundo o Pentágono, durante a reunião foi abordado "um amplo espectro de temas de defesa", e se acertou "seguir fortalecendo a associação estratégica" entre os dois países.
Mattis também agradeceu a "liderança global" do Brasil em matéria de cooperação.
Silva e Luna acrescentou que no encontro se discutiu o uso da base de lançamento de satélites de Alcântara por parte dos Estados Unidos, e que o ministro se mostrou partidário de que os dois países firmem um acordo "o mais rápido possível", apos ser resolvida a questão das garantias legais e tecnológicas para proteger a propriedade intelectual dos EUA e a soberania brasileira.
Nesta terça-feira, Mattis fará um discurso na Escola Superior de Guerra e visitará o monumento nacional aos membros das Forças Armadas mortos na Segunda Guerra Mundial.
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