Ex-executivo de banco suíço admite culpa por lavagem dinheiro da PDVSA
Miami, 22 Ago 2018 (AFP) - O ex-diretor-geral e vice-presidente de um banco suíço se declarou culpado nesta quarta-feira, em Miami, por seu papel em um esquema multimilionário de lavagem de dinheiro desviado da estatal petroleira venezuelana PDVSA, informou a Justiça americana.
Matthias Krull, um alemão de 44 anos, residente no Panamá, admitiu que quando dirigiu o banco suíço atraiu clientes venezuelanos, entre eles um grupo de "boliburgueses" (burgueses criados no chavismo) acusados de lavar 1,2 bilhão de dólares da PDVSA em bens imobiliários na Flórida, informou a promotoria em um comunicado.
Após alcançar um acordo com a promotoria, ele será sentenciado em 29 de outubro pela juíza federal Cecilia Altonaga em um tribunal de Miami, Flórida.
Entre os clientes de Krull no banco suíço - identificado pela revista financeira Bloomberg como Julius Baer Group - está o venezuelano Francisco Convit, acionista da Derwick Associates que foi acusado de lavagem de dinheiro em 16 de agosto.
A conspiração começou em dezembro de 2014 com um esquema de câmbio de moedas, projetado para desviar cerca de 600 milhões de dólares da PDVSA, a petroleira estatal da Venezuela e principal fonte de renda deste país mergulhado em uma profunda crise econômica.
"Em maio de 2015, a conspiração tinha dobrado para 1,2 bilhão de dólares desviados da PDVSA", destacou o comunicado.
Krull se uniu à operação de lavagem de dinheiro em 2016. "Entre seus coconspiradores estavam funcionários da PDVSA, lavadores de dinheiro profissionais e membros da elite venezuelana, às vezes conhecidos como 'boliburgueses'", detalhou o texto.
Os demais acusados venezuelanos são Carmelo Urdaneta, ex-asessor jurídico do Ministério de Petróleo e Mineração; Abraham Ortega, ex-executivo da PDVSA; José Vicente "Chente" Amparan, empresário qualificado como "lavador de dinheiro profissional" com vínculos em Espanha e Malta, e Mario Bonilla Vallera.
Na acusação de 16 de agosto também são apontados como parte do esquema o português Hugo Ramalho, o uruguaio Marcelo Gutiérrez Acosta y Lara e o colombiano Gustavo Hernández Frieri.
Matthias Krull, um alemão de 44 anos, residente no Panamá, admitiu que quando dirigiu o banco suíço atraiu clientes venezuelanos, entre eles um grupo de "boliburgueses" (burgueses criados no chavismo) acusados de lavar 1,2 bilhão de dólares da PDVSA em bens imobiliários na Flórida, informou a promotoria em um comunicado.
Após alcançar um acordo com a promotoria, ele será sentenciado em 29 de outubro pela juíza federal Cecilia Altonaga em um tribunal de Miami, Flórida.
Entre os clientes de Krull no banco suíço - identificado pela revista financeira Bloomberg como Julius Baer Group - está o venezuelano Francisco Convit, acionista da Derwick Associates que foi acusado de lavagem de dinheiro em 16 de agosto.
A conspiração começou em dezembro de 2014 com um esquema de câmbio de moedas, projetado para desviar cerca de 600 milhões de dólares da PDVSA, a petroleira estatal da Venezuela e principal fonte de renda deste país mergulhado em uma profunda crise econômica.
"Em maio de 2015, a conspiração tinha dobrado para 1,2 bilhão de dólares desviados da PDVSA", destacou o comunicado.
Krull se uniu à operação de lavagem de dinheiro em 2016. "Entre seus coconspiradores estavam funcionários da PDVSA, lavadores de dinheiro profissionais e membros da elite venezuelana, às vezes conhecidos como 'boliburgueses'", detalhou o texto.
Os demais acusados venezuelanos são Carmelo Urdaneta, ex-asessor jurídico do Ministério de Petróleo e Mineração; Abraham Ortega, ex-executivo da PDVSA; José Vicente "Chente" Amparan, empresário qualificado como "lavador de dinheiro profissional" com vínculos em Espanha e Malta, e Mario Bonilla Vallera.
Na acusação de 16 de agosto também são apontados como parte do esquema o português Hugo Ramalho, o uruguaio Marcelo Gutiérrez Acosta y Lara e o colombiano Gustavo Hernández Frieri.
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