Peru estima que terá 500 mil imigrantes venezuelanos nas próximas semanas
Lima, 23 Ago 2018 (AFP) - O Peru estima que 100.000 deslocados venezuelanos entrarão por suas fronteiras nas próximas semanas, o que aumentará em meio milhão o total de pessoas que terão chegado ao país fugindo do regime de Nicolás Maduro, informou nesta quinta-feira (23) um funcionário.
"Em agosto já são 400.000; seguindo este ritmo poderíamos chegar nos primeiros dias de novembro a 500.000 venezuelanos", disse a jornalistas o superintendente de Migrações, Eduardo Sevilla.
O fluxo de refugiados mantém o seu ritmo diário de 3.000 por dia, assinalou nesta quinta a Superintendência Nacional de Migrações, apesar de que a partir deste sábado só poderão cruzar a fronteira entre Equador e Peru os venezuelanos que tiverem passaporte.
O passaporte pode estar inclusive vencido, disse a jornalistas na terça-feira o chanceler, Néstor Popolizio, e Lima outorgará vistos humanitários em casos excepcionais.
Sevilla visitou nesta quinta-feira, juntamente com o ministro do Interior, Mauro Medina, a localidade de Tumbes, na fronteira com o Equador, onde centenas de venezuelanos formavam longas filas na alfândega para registar sua entrada.
O funcionário de Migrações lembrou que a partir de 00h00 de sábado começa a reger a restrição que impede os venezuelanos de entrar apenas com a sua carteira de identidade.
Ao longo do ano, entraram cerca de 300.000 venezuelanos no Peru, refletindo a força dramática da onda de imigrantes que fogem de uma crise econômica crescente.
"Uma média de 3.000 venezuelanos entram no Peru diariamente. O número é monitorado e no final do mês teremos estatísticas de como o fluxo varia", afirmou Sevilla a jornalistas.
No posto fronteiriço binacional de Tumbes, equipes de alfândega, migração e polícia peruanas são apoiadas pela Cruz Vermelha e pelas agências da ONU.
"Ninguém fala em fechar as fronteiras, o que é proposto é um melhor controle migratório por razões de ordem e segurança. Cerca de 80% dos venezuelanos que entram no país o fazem com um passaporte", indicou o ministro do Interior, Mauro Medina.
O responsável da segurança interna do país assegurou que em caso de pessoas com mandados de prisão "serão colocados à disposição da Justiça".
Medina não especificou se isso significa que serão devolvidos à Venezuela, embora o chanceler Néstor Popolizio tenha dito na terça-feira que o Peru não deportará venezuelanos.
As autoridades peruanas estabeleceram no posto fronteiriço um registro de identificação facial para agilizar os procedimentos de entrada.
O Peru anunciou há uma semana que exigirá passaporte aos venezuelanos após detectar entradas com identidades falsas.
"O Peru é um país que continuará recebendo os venezuelanos, as medidas tomadas são para ordenar a migração, em termos de segurança e regulamentação", explicou Popolizio.
Em 2016, 6.615 venezuelanos residiam no Peru, segundo dados oficiais.
"Em agosto já são 400.000; seguindo este ritmo poderíamos chegar nos primeiros dias de novembro a 500.000 venezuelanos", disse a jornalistas o superintendente de Migrações, Eduardo Sevilla.
O fluxo de refugiados mantém o seu ritmo diário de 3.000 por dia, assinalou nesta quinta a Superintendência Nacional de Migrações, apesar de que a partir deste sábado só poderão cruzar a fronteira entre Equador e Peru os venezuelanos que tiverem passaporte.
O passaporte pode estar inclusive vencido, disse a jornalistas na terça-feira o chanceler, Néstor Popolizio, e Lima outorgará vistos humanitários em casos excepcionais.
Sevilla visitou nesta quinta-feira, juntamente com o ministro do Interior, Mauro Medina, a localidade de Tumbes, na fronteira com o Equador, onde centenas de venezuelanos formavam longas filas na alfândega para registar sua entrada.
O funcionário de Migrações lembrou que a partir de 00h00 de sábado começa a reger a restrição que impede os venezuelanos de entrar apenas com a sua carteira de identidade.
Ao longo do ano, entraram cerca de 300.000 venezuelanos no Peru, refletindo a força dramática da onda de imigrantes que fogem de uma crise econômica crescente.
"Uma média de 3.000 venezuelanos entram no Peru diariamente. O número é monitorado e no final do mês teremos estatísticas de como o fluxo varia", afirmou Sevilla a jornalistas.
No posto fronteiriço binacional de Tumbes, equipes de alfândega, migração e polícia peruanas são apoiadas pela Cruz Vermelha e pelas agências da ONU.
"Ninguém fala em fechar as fronteiras, o que é proposto é um melhor controle migratório por razões de ordem e segurança. Cerca de 80% dos venezuelanos que entram no país o fazem com um passaporte", indicou o ministro do Interior, Mauro Medina.
O responsável da segurança interna do país assegurou que em caso de pessoas com mandados de prisão "serão colocados à disposição da Justiça".
Medina não especificou se isso significa que serão devolvidos à Venezuela, embora o chanceler Néstor Popolizio tenha dito na terça-feira que o Peru não deportará venezuelanos.
As autoridades peruanas estabeleceram no posto fronteiriço um registro de identificação facial para agilizar os procedimentos de entrada.
O Peru anunciou há uma semana que exigirá passaporte aos venezuelanos após detectar entradas com identidades falsas.
"O Peru é um país que continuará recebendo os venezuelanos, as medidas tomadas são para ordenar a migração, em termos de segurança e regulamentação", explicou Popolizio.
Em 2016, 6.615 venezuelanos residiam no Peru, segundo dados oficiais.
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