China denuncia acusações 'irresponsáveis' de Trump contra Pequim sobre Coreia do Norte
Pequim, 25 Ago 2018 (AFP) - A China denunciou, neste sábado (25), as declarações "irresponsáveis" do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que justificou o cancelamento da viagem à Coreia do Norte de seu secretário de Estado Mike Pompeo pela falta de cooperação de Pequim na desnuclearização de Pyongyang.
"As declarações americanas não correspondem à realidade e são irresponsáveis. Estamos muito preocupados e protestamos solenemente perante os Estados Unidos", declarou Lu Kang, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, em comunicado.
Donald Trump manifestou na sexta-feira (24), pela primeira vez desde a cúpula histórica em junho com o líder norte-coreano Kim Jong Un, sua frustração com a falta de progresso na desnuclearização, culpando Pequim pelo impasse, num contexto de guerra comercial entre os dois países.
"Por causa de nossa posição muito mais dura sobre o comércio com relação à China, acho que os chineses não estão ajudando no processo de desnuclearização como fizeram antes [apesar da existência de sanções da ONU]", escreveu Trump no Twitter.
Neste contexto, o presidente americano pediu a Mike Pompeo para "não ir à Coreia do Norte neste momento". O secretário de Estado havia anunciado na quinta-feira que viajaria pela quarta vez a Pyongyang na próxima semana.
Em outro tuíte, Trump disse que Pompeo ainda visitaria a Coreia do Norte "no futuro próximo", destacando que isto provavelmente ocorrerá quando a relação comercial entre Estados Unidos e China se resolver.
Pequim e Washington estão tentando reabrir o diálogo sobre seu conflito comercial. Mas acabam de adotar novas tarifas sobre bilhões de dólares em mercadorias.
"Todos os envolvidos [no dossiê nuclear norte-coreano] devem seguir o caminho do acordo político, manter contatos ativos, negociar e levar em conta as preocupações legítimas um do outro", disse o porta-voz chinês Lu Kang.
Após a histórica cúpula do dia 12 de junho com Kim Jong Un em Singapura, Trump se mostrou otimista e se gabou de sua excelente relação pessoal com seu colega norte-coreano.
Mas apesar disso, a Agência Internacional de Energia Atômica, vinculada à ONU, informou recentemente que não tinha nenhuma prova de que as atividades nucleares norte-coreanas tinham cessado.
"A continuação e posterior desenvolvimento do programa nuclear da RPDC (Coreia do Norte) e as declarações relacionadas da RPDC são motivo de grande preocupação", destacou em um relatório a agência.
Acredita-se que a Coreia do Norte está perto de desenvolver um dispositivo nuclear em miniatura e os mísseis balísticos necessários para lançá-lo sobre qualquer lugar dos Estados Unidos.
"As declarações americanas não correspondem à realidade e são irresponsáveis. Estamos muito preocupados e protestamos solenemente perante os Estados Unidos", declarou Lu Kang, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, em comunicado.
Donald Trump manifestou na sexta-feira (24), pela primeira vez desde a cúpula histórica em junho com o líder norte-coreano Kim Jong Un, sua frustração com a falta de progresso na desnuclearização, culpando Pequim pelo impasse, num contexto de guerra comercial entre os dois países.
"Por causa de nossa posição muito mais dura sobre o comércio com relação à China, acho que os chineses não estão ajudando no processo de desnuclearização como fizeram antes [apesar da existência de sanções da ONU]", escreveu Trump no Twitter.
Neste contexto, o presidente americano pediu a Mike Pompeo para "não ir à Coreia do Norte neste momento". O secretário de Estado havia anunciado na quinta-feira que viajaria pela quarta vez a Pyongyang na próxima semana.
Em outro tuíte, Trump disse que Pompeo ainda visitaria a Coreia do Norte "no futuro próximo", destacando que isto provavelmente ocorrerá quando a relação comercial entre Estados Unidos e China se resolver.
Pequim e Washington estão tentando reabrir o diálogo sobre seu conflito comercial. Mas acabam de adotar novas tarifas sobre bilhões de dólares em mercadorias.
"Todos os envolvidos [no dossiê nuclear norte-coreano] devem seguir o caminho do acordo político, manter contatos ativos, negociar e levar em conta as preocupações legítimas um do outro", disse o porta-voz chinês Lu Kang.
Após a histórica cúpula do dia 12 de junho com Kim Jong Un em Singapura, Trump se mostrou otimista e se gabou de sua excelente relação pessoal com seu colega norte-coreano.
Mas apesar disso, a Agência Internacional de Energia Atômica, vinculada à ONU, informou recentemente que não tinha nenhuma prova de que as atividades nucleares norte-coreanas tinham cessado.
"A continuação e posterior desenvolvimento do programa nuclear da RPDC (Coreia do Norte) e as declarações relacionadas da RPDC são motivo de grande preocupação", destacou em um relatório a agência.
Acredita-se que a Coreia do Norte está perto de desenvolver um dispositivo nuclear em miniatura e os mísseis balísticos necessários para lançá-lo sobre qualquer lugar dos Estados Unidos.
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