CIJ inicia audiência sobre sanções dos Estados Unidos ao Irã
Haia, 27 Ago 2018 (AFP) - A Corte Internacional de Justiça (CIJ) iniciou nesta segunda-feira em Haia as audiências no caso do restabelecimento das sanções dos Estados Unidos ao Irã.
Durante as audiências, que devem durar quatro dias, a delegação do Irã, que apresentou a demanda em julho, defenderá a suspensão das novas sanções americanas, que têm consequências dramáticas para a economia iraniana.
No início da audiência desta segunda-feira, Teerã denunciou a vontade de Washington de prejudicar gravemente a economia iraniana.
"Estados Unidos propagam publicamente uma política cujo objetivo é prejudicar o mais gravemente possível a economia iraniana, e as empresas e cidadão iranianos", afirmou o conselheiro jurídico e representante da delegação do Irã, Mohsen Mohebi.
Em maio, o presidente americano Donald Trump retirou seu país do acordo nuclear assinado pelo Irã e as grandes potências em 2015, no qual República Islâmica se comprometeu a não produzir armamento atômico. Em troca, o país foi beneficiado por uma retirada progressiva das sanções internacionais.
A saída de Washington do acordo representou o retorno das duras sanções americanas contra o Irã.
Teerã deseja com a nova batalha judicial entre os dois países na CIJ "encerrar de modo imediato" estas medidas.
A República Islâmica pede ao tribunal com sede em Haia a detenção temporária das sanções, antes que os juízes se pronunciem posteriormente sobre o mérito do caso.
A CIJ deve se pronunciar sobre o fim provisório das sanções nos dois meses seguintes ao início das audiências. Uma decisão final sobre o caso pode demorar vários anos.
Após uma primeira onda de sanções, lançada no início de agosto, em 5 de novembro outras medidas entrarão em vigor, afetando o setor de petróleo e gás, que desempenha um papel fundamental na economia iraniana.
Durante as audiências, que devem durar quatro dias, a delegação do Irã, que apresentou a demanda em julho, defenderá a suspensão das novas sanções americanas, que têm consequências dramáticas para a economia iraniana.
No início da audiência desta segunda-feira, Teerã denunciou a vontade de Washington de prejudicar gravemente a economia iraniana.
"Estados Unidos propagam publicamente uma política cujo objetivo é prejudicar o mais gravemente possível a economia iraniana, e as empresas e cidadão iranianos", afirmou o conselheiro jurídico e representante da delegação do Irã, Mohsen Mohebi.
Em maio, o presidente americano Donald Trump retirou seu país do acordo nuclear assinado pelo Irã e as grandes potências em 2015, no qual República Islâmica se comprometeu a não produzir armamento atômico. Em troca, o país foi beneficiado por uma retirada progressiva das sanções internacionais.
A saída de Washington do acordo representou o retorno das duras sanções americanas contra o Irã.
Teerã deseja com a nova batalha judicial entre os dois países na CIJ "encerrar de modo imediato" estas medidas.
A República Islâmica pede ao tribunal com sede em Haia a detenção temporária das sanções, antes que os juízes se pronunciem posteriormente sobre o mérito do caso.
A CIJ deve se pronunciar sobre o fim provisório das sanções nos dois meses seguintes ao início das audiências. Uma decisão final sobre o caso pode demorar vários anos.
Após uma primeira onda de sanções, lançada no início de agosto, em 5 de novembro outras medidas entrarão em vigor, afetando o setor de petróleo e gás, que desempenha um papel fundamental na economia iraniana.
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