EUA defende coalizão saudita acusada de 'crimes de guerra' no Iêmen
Washington, 28 Ago 2018 (AFP) - O secretário americano de Defesa, Jim Mattis, defendeu nesta terça-feira a coalizão liderada pela Arábia Saudita que intervém militarmente no Iêmen e que a ONU acusa de cometer "crimes de guerra", mas destacou que o apoio de Washington não é "incondicional".
Os comentários do chefe do Pentágono ocorrem no mesmo dia em que uma missão do Conselho de Direitos Humanos da ONU acusou a coalizão de cometer "crimes de guerra" com os bombardeios aéreos que mataram dezenas de crianças desde o início de agosto no Iêmen.
Os Estados Unidos fornecem à coalizão combustível e treinamento militar.
"Durante vários anos cooperamos com os sauditas e com os Emiratos (Árabes Unidos) fazendo tudo para reduzir o risco de mortes e ferimentos entre pessoas inocentes", declarou Mattis em entrevista coletiva.
Mas o secretário da Defesa destacou que o apoio dos Estados Unidos tem seus limites. "Não é incondicional", e a coalizão deve fazer "tudo humanamente possível para evitar qualquer perda de vida de inocentes, e apoiar o processo de paz mediado pela ONU".
Os militares americanos compartilham com os pilotos aliados suas técnicas para atacar o inimigo e evitar ao máximo a perda de civis, mas a coalizão tem sido acusada de múltiplos erros, inclusive pelo ataque que matou 26 crianças em 23 de agosto, no oeste do Iêmen.
Os comentários do chefe do Pentágono ocorrem no mesmo dia em que uma missão do Conselho de Direitos Humanos da ONU acusou a coalizão de cometer "crimes de guerra" com os bombardeios aéreos que mataram dezenas de crianças desde o início de agosto no Iêmen.
Os Estados Unidos fornecem à coalizão combustível e treinamento militar.
"Durante vários anos cooperamos com os sauditas e com os Emiratos (Árabes Unidos) fazendo tudo para reduzir o risco de mortes e ferimentos entre pessoas inocentes", declarou Mattis em entrevista coletiva.
Mas o secretário da Defesa destacou que o apoio dos Estados Unidos tem seus limites. "Não é incondicional", e a coalizão deve fazer "tudo humanamente possível para evitar qualquer perda de vida de inocentes, e apoiar o processo de paz mediado pela ONU".
Os militares americanos compartilham com os pilotos aliados suas técnicas para atacar o inimigo e evitar ao máximo a perda de civis, mas a coalizão tem sido acusada de múltiplos erros, inclusive pelo ataque que matou 26 crianças em 23 de agosto, no oeste do Iêmen.
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