Reino Unido também investiga Danske Bank por lavagem de dinheiro
Londres, 21 Set 2018 (AFP) - A agência britânica de luta contra o crime, a NCA, anunciou que investiga o envolvimento de empresas britânicas no escândalo de lavagem de dinheiro que afeta o dinamarquês Danske Bank.
"A NCA (National Crime Agency) está a par do uso de empresas registradas no Reino Unido neste caso e trabalha neste momento sobre o tema", afirmou um porta-voz da agência.
"A ameaça que representa o recurso a estruturas britânicas para a lavagem de capitais é amplamente reconhecida e a NCA trabalha com seus sócios em colaboração com o governo para limitar a capacidade dos criminosos de utilizá-las com este fim", completou a fonte.
De acordo com o jornal Financial Times, as instituições britânicas ocupavam o segundo lugar entre as mais representadas, depois das russas, entre os clientes estrangeiros da unidade estoniana do Danske Bank.
Uma auditora externa contratada pelo banco examinou as contas de 15.000 clientes estrangeiros não residentes na Estônia e detectou que por elas transitaram 1,5 bilhão de cornas (200 milhões de euros) entre 2007 e 2015.
De acordo com a imprensa, a lavagem de dinheiro alcançou 150 bilhões de dólares (129 bilhões de euros), procedentes de empresas vinculadas principalmente à Rússia e à ex-União Soviética.
O caso está sendo investigado pela Promotoria Financeira de Copenhague e pela Autoridade Dinamarquesa dos Mercados Financeiros.
O Danske Bank anunciou na quarta-feira a demissão de seu diretor executivo em consequência do escândalo de lavagem de dinheiro na Estônia.
"É evidente que o Danske Bank não esteve à altura de suas responsabilidades", afirmou o CEO Thomas Borgen.
jbo/acc/pb/fp
DANSKE BANK
"A NCA (National Crime Agency) está a par do uso de empresas registradas no Reino Unido neste caso e trabalha neste momento sobre o tema", afirmou um porta-voz da agência.
"A ameaça que representa o recurso a estruturas britânicas para a lavagem de capitais é amplamente reconhecida e a NCA trabalha com seus sócios em colaboração com o governo para limitar a capacidade dos criminosos de utilizá-las com este fim", completou a fonte.
De acordo com o jornal Financial Times, as instituições britânicas ocupavam o segundo lugar entre as mais representadas, depois das russas, entre os clientes estrangeiros da unidade estoniana do Danske Bank.
Uma auditora externa contratada pelo banco examinou as contas de 15.000 clientes estrangeiros não residentes na Estônia e detectou que por elas transitaram 1,5 bilhão de cornas (200 milhões de euros) entre 2007 e 2015.
De acordo com a imprensa, a lavagem de dinheiro alcançou 150 bilhões de dólares (129 bilhões de euros), procedentes de empresas vinculadas principalmente à Rússia e à ex-União Soviética.
O caso está sendo investigado pela Promotoria Financeira de Copenhague e pela Autoridade Dinamarquesa dos Mercados Financeiros.
O Danske Bank anunciou na quarta-feira a demissão de seu diretor executivo em consequência do escândalo de lavagem de dinheiro na Estônia.
"É evidente que o Danske Bank não esteve à altura de suas responsabilidades", afirmou o CEO Thomas Borgen.
jbo/acc/pb/fp
DANSKE BANK
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.