Venezuela pede que Chile, Colômbia e México expliquem suposto vínculo com atentado contra Maduro
Caracas, 23 Set 2018 (AFP) - A Venezuela pediu, neste domingo (23), que o Chile, a Colômbia e o México esclareçam se funcionários de suas embaixadas apoiaram a tentativa de fuga de um dos suspeitos do ataque com drones em agosto contra o presidente Nicolas Maduro.
"Não existe imunidade diplomática no caso de encobrimento de terroristas", alertou o ministro de Comunicação e Informação, Jorge Rodriguez, sem identificar os diplomatas em questão.
Em coletiva de imprensa, o ministro afirmou que o presidente ordenou o chanceler Jorge Arreaza a interrogar diretamente os funcionários para esclarecer a situação.
De acordo com Rodriguez, na madrugada de sábado foram capturados Henryberth Vivas Rivas, vulgo 'Morfeo', e outras duas pessoas pela explosão de dois drones em 4 de agosto perto do palanque em que Maduro presidia uma parada militar.
Em confissões em vídeo transmitidas pelo ministro, Rivas relatou que diplomatas estavam envolvidos em seus frustrados planos de fugir da Venezuela.
O homem disse que havia sido instruído a entrar em contato com um funcionário da embaixada chilena, que iria ajudá-lo a ir para a Colômbia com a mediação do pessoal diplomático do México e da Colômbia.
"A embaixada chilena deve explicar por que um assassino, um terrorista (...), recebeu instrução (...) para se dirigir à embaixada", expressou Rodriguez.
Nesta embaixada está refugiado o parlamentar opositor Freddy Guevara, após ser acusado de incitar a violência durante os protestos contra Maduro, que deixaram cerca de 125 mortos em 2017.
Com Rivas foram presos Ángela Expósito, uma hispano-venezuelana, que teria o escondido em sua residência, e o coronel aposentado Ramón Velasco.
Até agora, 28 pessoas estão detidas pelo caso, disse Rodriguez, que pediu aos Estados Unidos e à Colômbia que aprovem a extradição de quem o governo venezuelano aponta como os autores intelectuais do plano.
Entre eles está o ex-presidente do Parlamento Julio Borges, exilado em Bogotá.
Rodriguez também reiterou as acusações contra o ex-presidente colombiano Juan Manuel Santos, que segundo Maduro está por trás do que aconteceu.
"Não existe imunidade diplomática no caso de encobrimento de terroristas", alertou o ministro de Comunicação e Informação, Jorge Rodriguez, sem identificar os diplomatas em questão.
Em coletiva de imprensa, o ministro afirmou que o presidente ordenou o chanceler Jorge Arreaza a interrogar diretamente os funcionários para esclarecer a situação.
De acordo com Rodriguez, na madrugada de sábado foram capturados Henryberth Vivas Rivas, vulgo 'Morfeo', e outras duas pessoas pela explosão de dois drones em 4 de agosto perto do palanque em que Maduro presidia uma parada militar.
Em confissões em vídeo transmitidas pelo ministro, Rivas relatou que diplomatas estavam envolvidos em seus frustrados planos de fugir da Venezuela.
O homem disse que havia sido instruído a entrar em contato com um funcionário da embaixada chilena, que iria ajudá-lo a ir para a Colômbia com a mediação do pessoal diplomático do México e da Colômbia.
"A embaixada chilena deve explicar por que um assassino, um terrorista (...), recebeu instrução (...) para se dirigir à embaixada", expressou Rodriguez.
Nesta embaixada está refugiado o parlamentar opositor Freddy Guevara, após ser acusado de incitar a violência durante os protestos contra Maduro, que deixaram cerca de 125 mortos em 2017.
Com Rivas foram presos Ángela Expósito, uma hispano-venezuelana, que teria o escondido em sua residência, e o coronel aposentado Ramón Velasco.
Até agora, 28 pessoas estão detidas pelo caso, disse Rodriguez, que pediu aos Estados Unidos e à Colômbia que aprovem a extradição de quem o governo venezuelano aponta como os autores intelectuais do plano.
Entre eles está o ex-presidente do Parlamento Julio Borges, exilado em Bogotá.
Rodriguez também reiterou as acusações contra o ex-presidente colombiano Juan Manuel Santos, que segundo Maduro está por trás do que aconteceu.
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