Vítimas indígenas de genocídio na Guatemala acreditam em condenação de ex-chefe militar
Cidade da Guatemala, 25 Set 2018 (AFP) - Familiares e vítimas do genocídio de índios maia-ixil durante a guerra civil guatemalteca expressaram nesta terça-feira (25) a sua confiança em uma sentença condenatória de um ex-chefe militar que era julgado junto com o ex-ditador Efraín Ríos Montt, falecido em abril.
Um tribunal guatemalteco deve dar a sentença nesta quarta-feira no julgamento contra o general reformado José Rodríguez, um hierarca da Inteligência militar durante o governo de Ríos Montt em uma das épocas mais cruéis do conflito armado que atingiu o país entre 1960 e 1996.
"Acreditamos que a Justiça guatemalteca cumprirá o seu papel fundamental de (...) não deixar impunes os crimes de transcendência internacional que atingem a dignidade da humanidade inteira", disse à imprensa Teresa Velasco, representando as vítimas.
De acordo com organizações querelantes no processo, Rodríguez contava com uma rede de Inteligência durante a guerra e "caracterizou o grupo étnico maia-ixil como inimigo interno", dando lugar à matança de 1.771 índios pelas mãos do Exército no departamento de Quiché (norte).
Um tribunal guatemalteco deve dar a sentença nesta quarta-feira no julgamento contra o general reformado José Rodríguez, um hierarca da Inteligência militar durante o governo de Ríos Montt em uma das épocas mais cruéis do conflito armado que atingiu o país entre 1960 e 1996.
"Acreditamos que a Justiça guatemalteca cumprirá o seu papel fundamental de (...) não deixar impunes os crimes de transcendência internacional que atingem a dignidade da humanidade inteira", disse à imprensa Teresa Velasco, representando as vítimas.
De acordo com organizações querelantes no processo, Rodríguez contava com uma rede de Inteligência durante a guerra e "caracterizou o grupo étnico maia-ixil como inimigo interno", dando lugar à matança de 1.771 índios pelas mãos do Exército no departamento de Quiché (norte).
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