Ryanair anula dezenas de voos em nova greve na Europa
Bruxelas, 28 Set 2018 (AFP) - A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair teve que cancelar dezenas de voos nesta sexta-feira na Europa, em uma nova jornada de greve de seus funcionários em seis países europeus que exigem contratos de trabalho de acordo com as leis em seus países de residência.
A Ryanair, que previa o cancelamento de 250 voos na Espanha, Alemanha, Portugal, Holanda, Bélgica e Itália, disse nesta sexta que 2,150 voos (90% dos programados) operaram normalmente.
Os sindicatos de pessoal de cabine convocantes - aos quais se uniram pilotos de alguns países - deram cifras em alguns casos superiores às da empresa. Segundo o jornal alemão Bild, o Verdi estimou o cancelamento de 250 voos apenas na Alemanha.
Na Espanha, 15 mil passageiros foram afetados pela suspensão de 88 voos, segundo o sindicato USO. Na Bélgica, 48 voos foram cancelados - metade do previsto -, de acordo com os aeroportos de Zaventem e Charleroi.
A greve é um novo capítulo do descontentamento iniciado há um ano, o que obrigou a maior companhia aérea europeia em número de passageiros a negociar com os sindicatos, algo que havia se negado a fazer em três décadas.
"Após outras quatro rodadas de negociação, a Ryanair não apresentou propostas satisfatórias", resumiu o sindicato alemão de funcionários de cabine, Verdi.
A companhia aérea dirigida pelo controverso Michael O'Leary considera a nova paralisação "irracional", em função do "progresso" registrado, na opinião da empresa, nas negociações, segundo o diretor de operações Peter Bellew.
A Ryanair, que informou ter alertado os clientes afetados, prevê o cancelamento de 250 dos 2.400 voos programados na Europa, algo insuficiente para os sindicatos que participam na greve, como o belga CNE, que alerta para tensões e insegurança para funcionários e passageiros.
Em julho, a greve de pilotos e integrantes de tripulação afetou 600 voos e 100.000 passageiros na Bélgica, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha. Um mês depois, uma paralisação de pilotos na Alemanha, Bélgica, Suécia, Irlanda e Holanda deixou em terra 400 voos e 55.000 passageiros.
Os funcionários de cabine protagonizam a greve desta sexta-feira, que parece ter um impacto menor, e que recebeu a adesão dos sindicatos de pilotos em alguns países.
A Ryanair, que previa o cancelamento de 250 voos na Espanha, Alemanha, Portugal, Holanda, Bélgica e Itália, disse nesta sexta que 2,150 voos (90% dos programados) operaram normalmente.
Os sindicatos de pessoal de cabine convocantes - aos quais se uniram pilotos de alguns países - deram cifras em alguns casos superiores às da empresa. Segundo o jornal alemão Bild, o Verdi estimou o cancelamento de 250 voos apenas na Alemanha.
Na Espanha, 15 mil passageiros foram afetados pela suspensão de 88 voos, segundo o sindicato USO. Na Bélgica, 48 voos foram cancelados - metade do previsto -, de acordo com os aeroportos de Zaventem e Charleroi.
A greve é um novo capítulo do descontentamento iniciado há um ano, o que obrigou a maior companhia aérea europeia em número de passageiros a negociar com os sindicatos, algo que havia se negado a fazer em três décadas.
"Após outras quatro rodadas de negociação, a Ryanair não apresentou propostas satisfatórias", resumiu o sindicato alemão de funcionários de cabine, Verdi.
A companhia aérea dirigida pelo controverso Michael O'Leary considera a nova paralisação "irracional", em função do "progresso" registrado, na opinião da empresa, nas negociações, segundo o diretor de operações Peter Bellew.
A Ryanair, que informou ter alertado os clientes afetados, prevê o cancelamento de 250 dos 2.400 voos programados na Europa, algo insuficiente para os sindicatos que participam na greve, como o belga CNE, que alerta para tensões e insegurança para funcionários e passageiros.
Em julho, a greve de pilotos e integrantes de tripulação afetou 600 voos e 100.000 passageiros na Bélgica, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha. Um mês depois, uma paralisação de pilotos na Alemanha, Bélgica, Suécia, Irlanda e Holanda deixou em terra 400 voos e 55.000 passageiros.
Os funcionários de cabine protagonizam a greve desta sexta-feira, que parece ter um impacto menor, e que recebeu a adesão dos sindicatos de pilotos em alguns países.
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