Presidentes denunciam motivação política para caravana de hondurenhos rumo aos EUA
Cidade da Guatemala, 20 Out 2018 (AFP) - Os presidentes de Honduras, Juan Orlando Hernández, e Guatemala, Jimmy Morales, denunciaram neste sábado motivações políticas para a caravana de migrantes hondurenhos rumo aos Estados Unidos.
"Quero lamentar profundamente o abuso das necessidades das pessoas, tudo tem limite. Não é possível que, por motivos políticos, se tire proveito da desgraça do ser humano", disse Hernández em entrevista coletiva com Morales.
Os governantes se reuniram nas instalações da Força Aérea Guatematelca na capital, para analisar a crise que provocou a avalanche migratória.
A caravana saiu no último sábado de San Pedro Sula, norte de Honduras, mas se deparou com um cerco formado por policiais do batalhão de choque mexicano, que impediram que a grande maioria entrasse naquele país durante um confronto em que lançaram gás lacrimogêneo.
De acordo com o presidente hondurenho, este movimento migratório "não tem precedentes pelas motivações que levaram várias das pessoas que estão na estrada a decidir participar".
"Claro que temos necessidades, sem dúvida há muito a fazer para que nossa gente tenha oportunidade em suas comunidades", acrescentou.
Já Morales afirmou que a caravana "tem motivações políticas ou pelo que pretende estão aproveitando para violar as fronteiras, a boa fé dos Estados e, certamente, pôr em risco o mais importante, as pessoas".
Diante disso, assinalou o presidente hondurenho, muitos dos integrantes da caravana se arrependeram, e cerca de 2 mil pessoas retornaram a seu país, enquanto outras 486 seguem no caminho.
Para garantir um retorno ordenado e seguro dos hondurenhos que desejarem regressar, os dois países implementarão um plano chamado "Retorno Seguro".
Um avião da defesa civil hondurenha se encontra na fronteira entre Guatemala e México para trasladar as pessoas vulneráveis, como doentes, crianças, gestantes e idosos.
Além disso, será oferecido o transporte terrestre até Agua Caliente, na fronteira entre Guatemala e Honduras.
Ao chegarem a Honduras, haverá "uma equipe para recebê-los e um pacote de ofertas em termos de oportunidade" que as pessoas possam escolher para "melhorar de vida em sua comunidade", afirmou.
"Quero lamentar profundamente o abuso das necessidades das pessoas, tudo tem limite. Não é possível que, por motivos políticos, se tire proveito da desgraça do ser humano", disse Hernández em entrevista coletiva com Morales.
Os governantes se reuniram nas instalações da Força Aérea Guatematelca na capital, para analisar a crise que provocou a avalanche migratória.
A caravana saiu no último sábado de San Pedro Sula, norte de Honduras, mas se deparou com um cerco formado por policiais do batalhão de choque mexicano, que impediram que a grande maioria entrasse naquele país durante um confronto em que lançaram gás lacrimogêneo.
De acordo com o presidente hondurenho, este movimento migratório "não tem precedentes pelas motivações que levaram várias das pessoas que estão na estrada a decidir participar".
"Claro que temos necessidades, sem dúvida há muito a fazer para que nossa gente tenha oportunidade em suas comunidades", acrescentou.
Já Morales afirmou que a caravana "tem motivações políticas ou pelo que pretende estão aproveitando para violar as fronteiras, a boa fé dos Estados e, certamente, pôr em risco o mais importante, as pessoas".
Diante disso, assinalou o presidente hondurenho, muitos dos integrantes da caravana se arrependeram, e cerca de 2 mil pessoas retornaram a seu país, enquanto outras 486 seguem no caminho.
Para garantir um retorno ordenado e seguro dos hondurenhos que desejarem regressar, os dois países implementarão um plano chamado "Retorno Seguro".
Um avião da defesa civil hondurenha se encontra na fronteira entre Guatemala e México para trasladar as pessoas vulneráveis, como doentes, crianças, gestantes e idosos.
Além disso, será oferecido o transporte terrestre até Agua Caliente, na fronteira entre Guatemala e Honduras.
Ao chegarem a Honduras, haverá "uma equipe para recebê-los e um pacote de ofertas em termos de oportunidade" que as pessoas possam escolher para "melhorar de vida em sua comunidade", afirmou.
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