Mais pontes entre Paraguai e Brasil, após acordo entre presidentes
Asunción, 23 Out 2018 (AFP) - Os governos de Paraguai e Brasil se comprometeram a iniciar o quanto antes a construção de três pontes entre os dois países, uma iniciativa apoiada por Jair Bolsonaro, favorito nas pesquisas de intenção de voto para as eleições do próximo domingo.
"Deu-se um avanço decisivo sobre a concretização de três pontes internacionais que vão nos unir ao Brasil", afirmou o chanceler paraguaio, Luis Castiglioni, em entrevista coletiva depois de um telefonema, nesta segunda-feira (22), entre o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, e Michel Temer.
Castiglioni assegurou que os temas tratados com Temer "terão continuidade no governo de (Jair) Bolsonaro" se o candidato do PSL ganhar as eleições no dia 28 de outubro.
O secretário de Estado admitiu que Abdo também conversou com Bolsonaro no domingo e que emissários do candidato o visitaram nesta segunda-feira no Palácio de Governo.
Ele disse que Bolsonaro "expressou suas intenções de fortalecer as relações com o Paraguai" caso seja eleito.
As pontes projetadas são de Puerto Franco (Paraguai) - Foz do Iguaçu sobre o rio Paraná, na zona da tríplice fronteira com a Argentina; uma sobre o rio Paraguai, entre Carmelo Peralta (Paraguai)-Porto Murtinho (Brasil) e o terceiro de San Lázaro (Paraguai) a Puerto Murtinho, sobre o rio Apa.
A ponte sobre o rio Paraguai, a cerca de 600 km ao norte de Assunção, fará parte do chamado corredor bioceânico "da soja", para unir portos brasileiros do Atlântico com portos chilenos de águas profundas no Pacífico, utilizando rotas argentinas.
A ponte sobre o rio Apa, 550 km a nordeste, aumentará a passagem da produção agrícola e explorará o turismo de compras, considerando a proximidade com a cidade de Bonito, que recebe um milhão de visitas anuais.
A integração física entre Puerto Franco e Foz, sobre o rio Paraná, permitirá amenizar o alto fluxo de intercâmbio sobre a antiga ponte da Amizade, que une Ciudad del Este (Paraguai) com Foz, e atrair mais turistas que visitam as cataratas de Iguaçu, compartilhadas por Brasil e Argentina.
Os projetos e os orçamentos foram aprovados pelos dois países, mas a ordem de execução foi suspensa em 2016, coincidindo com a crise política e econômica que sacudiu o Brasil, lembraram funcionários da chancelaria paraguaia.
"Deu-se um avanço decisivo sobre a concretização de três pontes internacionais que vão nos unir ao Brasil", afirmou o chanceler paraguaio, Luis Castiglioni, em entrevista coletiva depois de um telefonema, nesta segunda-feira (22), entre o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, e Michel Temer.
Castiglioni assegurou que os temas tratados com Temer "terão continuidade no governo de (Jair) Bolsonaro" se o candidato do PSL ganhar as eleições no dia 28 de outubro.
O secretário de Estado admitiu que Abdo também conversou com Bolsonaro no domingo e que emissários do candidato o visitaram nesta segunda-feira no Palácio de Governo.
Ele disse que Bolsonaro "expressou suas intenções de fortalecer as relações com o Paraguai" caso seja eleito.
As pontes projetadas são de Puerto Franco (Paraguai) - Foz do Iguaçu sobre o rio Paraná, na zona da tríplice fronteira com a Argentina; uma sobre o rio Paraguai, entre Carmelo Peralta (Paraguai)-Porto Murtinho (Brasil) e o terceiro de San Lázaro (Paraguai) a Puerto Murtinho, sobre o rio Apa.
A ponte sobre o rio Paraguai, a cerca de 600 km ao norte de Assunção, fará parte do chamado corredor bioceânico "da soja", para unir portos brasileiros do Atlântico com portos chilenos de águas profundas no Pacífico, utilizando rotas argentinas.
A ponte sobre o rio Apa, 550 km a nordeste, aumentará a passagem da produção agrícola e explorará o turismo de compras, considerando a proximidade com a cidade de Bonito, que recebe um milhão de visitas anuais.
A integração física entre Puerto Franco e Foz, sobre o rio Paraná, permitirá amenizar o alto fluxo de intercâmbio sobre a antiga ponte da Amizade, que une Ciudad del Este (Paraguai) com Foz, e atrair mais turistas que visitam as cataratas de Iguaçu, compartilhadas por Brasil e Argentina.
Os projetos e os orçamentos foram aprovados pelos dois países, mas a ordem de execução foi suspensa em 2016, coincidindo com a crise política e econômica que sacudiu o Brasil, lembraram funcionários da chancelaria paraguaia.
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