OEA e ONU têm 'viés esquerdista', diz líder do partido de Bolsonaro
Rio de Janeiro, 26 Out 2018 (AFP) - O presidente do PSL, partido de Jair Bolsonaro, afirmou nesta sexta-feira que a OEA e a ONU são organizações de tendência esquerdista, a dois dias das eleições que podem lebar o candidato de extrema direta à presidência do Brasil.
"Eu sei que a OEA, assim como a ONU, tem um viés globalista, esquerdista", declarou Gustavo Bebbiano, citado pelo jornal Folha de S.Paulo.
Bebbiano sustentou ainda que a Organização de Estados Americanos (OEA) tem "zero credibilidade".
A chefe da missão da OEA que observa as eleições no Brasil, Laura Chinchilla, expressou sua preocupação na quarta-feira sobre a disseminação maciça de notícias falsas através do WhatsApp.
Bebbiano disse que Chinchilla não se atrevia a criticar abertamente o Partido dos Trabalhadores (PT) de Fernando Haddad, que disputará no domingo com Bolsonaro o segundo turno das eleições.
"Não, nós não produzimos fake news. Ela está falando do PT, mas como ela é esquerdista, ela não fala do PT. Ela vai lá, acariciar. A OEA tem zero credibilidade para a gente", declarou.
O PSL, que tinha apenas 8 deputados, ganhou 52 assentos (de um total de 513) nas eleições gerais de 7 de outubro. Será a segunda força da Câmara, depois do PT, e poderá se tornar a primeira, com a adesão de vários deputados de pequenos partidos.
Bebbiano, um advogado de 54 anos, tornou-se um dos principais assessores de Bolsonaro.
Bolsonaro questionou em várias ocasiões as ações de organizações internacionais, como o Comitê de Direitos Humanos da ONU. Ele também ameaçou denunciar os acordos de Paris sobre o clima, mas na quinta-feira recuou desse projeto.
"Eu sei que a OEA, assim como a ONU, tem um viés globalista, esquerdista", declarou Gustavo Bebbiano, citado pelo jornal Folha de S.Paulo.
Bebbiano sustentou ainda que a Organização de Estados Americanos (OEA) tem "zero credibilidade".
A chefe da missão da OEA que observa as eleições no Brasil, Laura Chinchilla, expressou sua preocupação na quarta-feira sobre a disseminação maciça de notícias falsas através do WhatsApp.
Bebbiano disse que Chinchilla não se atrevia a criticar abertamente o Partido dos Trabalhadores (PT) de Fernando Haddad, que disputará no domingo com Bolsonaro o segundo turno das eleições.
"Não, nós não produzimos fake news. Ela está falando do PT, mas como ela é esquerdista, ela não fala do PT. Ela vai lá, acariciar. A OEA tem zero credibilidade para a gente", declarou.
O PSL, que tinha apenas 8 deputados, ganhou 52 assentos (de um total de 513) nas eleições gerais de 7 de outubro. Será a segunda força da Câmara, depois do PT, e poderá se tornar a primeira, com a adesão de vários deputados de pequenos partidos.
Bebbiano, um advogado de 54 anos, tornou-se um dos principais assessores de Bolsonaro.
Bolsonaro questionou em várias ocasiões as ações de organizações internacionais, como o Comitê de Direitos Humanos da ONU. Ele também ameaçou denunciar os acordos de Paris sobre o clima, mas na quinta-feira recuou desse projeto.
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