Bolsonaro defende que alunos filmem professores
Brasília, 5 Nov 2018 (AFP) - O presidente eleito Jair Bolsonaro defendeu, nesta segunda-feira (5), que alunos filmem seus professores, como havia aconselhado uma deputada de seu partido, o PSL, para combater o que consideram "doutrinação" escolar.
"Eu sou professor de educação física também, pode filmar, não vejo problema algum", afirmou em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, quando questionado se essa prática não pode ser considerada autoritária.
"Acho que professor tem que se orgulhar" caso um aluno pergunte "'Professora, posso filmar tua aula?' para ver em casa novamente. Eles têm que se orgulhar disso aí e não ficar preocupados", acrescentou o presidente eleito.
Bolsonaro também defendeu o projeto de lei apelidado de "Escola Sem Partido", que tramita no Congresso, e prevê limitar a atuação dos professor em sala.
Suas declarações vêm depois que, na última terça-feira, o Ministério Público abriu uma investigação sobre a deputada eleita Ana Caroline Campagnolo (PSL) por incitar os estudantes do Facebook a filmar e denunciar professores "irritados" com o resultado das eleições, que procuram "doutrinar" seus alunos.
O MP considera que Campagnolo cometeu "assédio moral" com seu apelo, que ameaça "a liberdade e a pluralidade da educação".
Também na última terça-feira, uma instituição de ensino em Minas Gerais (sudeste) pediu ao Ministério Público que investigasse um vídeo, de data desconhecida, no qual Bolsonaro cita nome e sobrenome de professores que teriam defendido os regimes de Cuba e Coreia do Norte diante de seus alunos.
"Eu sou professor de educação física também, pode filmar, não vejo problema algum", afirmou em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, quando questionado se essa prática não pode ser considerada autoritária.
"Acho que professor tem que se orgulhar" caso um aluno pergunte "'Professora, posso filmar tua aula?' para ver em casa novamente. Eles têm que se orgulhar disso aí e não ficar preocupados", acrescentou o presidente eleito.
Bolsonaro também defendeu o projeto de lei apelidado de "Escola Sem Partido", que tramita no Congresso, e prevê limitar a atuação dos professor em sala.
Suas declarações vêm depois que, na última terça-feira, o Ministério Público abriu uma investigação sobre a deputada eleita Ana Caroline Campagnolo (PSL) por incitar os estudantes do Facebook a filmar e denunciar professores "irritados" com o resultado das eleições, que procuram "doutrinar" seus alunos.
O MP considera que Campagnolo cometeu "assédio moral" com seu apelo, que ameaça "a liberdade e a pluralidade da educação".
Também na última terça-feira, uma instituição de ensino em Minas Gerais (sudeste) pediu ao Ministério Público que investigasse um vídeo, de data desconhecida, no qual Bolsonaro cita nome e sobrenome de professores que teriam defendido os regimes de Cuba e Coreia do Norte diante de seus alunos.
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