Argentinos se manifestam contra G20 sob forte mobilização de segurança
Buenos Aires, 30 Nov 2018 (AFP) - Milhares de argentinos se manifestam nesta sexta-feira (30) contra a cúpula do G20, em uma Buenos Aires praticamente deserta e sob um forte dispositivo de segurança que limitou ao mínimo o serviço de transporte público.
Com grandes cartazes que dizem "Fora Trump" e "Fora FMI", os manifestantes percorrem pacificamente alguns quarteirões da central Avenida 9 de Julho, cujas ruas adjacentes foram bloqueadas com cercas metálicas vigiados por cerca de 2.500 agentes.
"Viemos nos manifestar, repudiar os representantes das potências imperialistas e queremos que saibam que não são bem-vindos em nosso país", disse à AFP Florence di Llelo, que marcha com o Partido dos Trabalhadores Socialistas.
"Na Argentina eles querem fazer passar um ajuste terrível. Querem mostrar uma cidade sitiada quando o clima de repressão está sendo instalado pelo governo para impedir que as pessoas se mobilizem", acrescentou.
Devido à cúpula do G20, esta sexta-feira foi declarada feriado e suspenderam o serviço de metrô e de trens, que vão principalmente à periferia de Buenos Aires.
Na cidade, poucas lojas abriram, e escolas e universidades permanecem fechadas.
"Acreditamos que o G20 atenta contra o país. Os líderes dizem que quando os trabalhadores param, o país perde dinheiro. Agora existem importantes gastos na organização do G20 para que eles circulem livremente", criticou Matías Gómez, delegado de uma cooperativa.
Em plena crise econômica e depois de assinar um acordo de 56 bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional, Buenos Aires se viu sacudida este ano por múltiplas manifestações em massa pedindo melhores salários e fazendo outras reivindicações.
Em 2018 houve, além disso, duas greves gerais contra a política econômica do governo Macri.
Com grandes cartazes que dizem "Fora Trump" e "Fora FMI", os manifestantes percorrem pacificamente alguns quarteirões da central Avenida 9 de Julho, cujas ruas adjacentes foram bloqueadas com cercas metálicas vigiados por cerca de 2.500 agentes.
"Viemos nos manifestar, repudiar os representantes das potências imperialistas e queremos que saibam que não são bem-vindos em nosso país", disse à AFP Florence di Llelo, que marcha com o Partido dos Trabalhadores Socialistas.
"Na Argentina eles querem fazer passar um ajuste terrível. Querem mostrar uma cidade sitiada quando o clima de repressão está sendo instalado pelo governo para impedir que as pessoas se mobilizem", acrescentou.
Devido à cúpula do G20, esta sexta-feira foi declarada feriado e suspenderam o serviço de metrô e de trens, que vão principalmente à periferia de Buenos Aires.
Na cidade, poucas lojas abriram, e escolas e universidades permanecem fechadas.
"Acreditamos que o G20 atenta contra o país. Os líderes dizem que quando os trabalhadores param, o país perde dinheiro. Agora existem importantes gastos na organização do G20 para que eles circulem livremente", criticou Matías Gómez, delegado de uma cooperativa.
Em plena crise econômica e depois de assinar um acordo de 56 bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional, Buenos Aires se viu sacudida este ano por múltiplas manifestações em massa pedindo melhores salários e fazendo outras reivindicações.
Em 2018 houve, além disso, duas greves gerais contra a política econômica do governo Macri.
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