Dois carros da Polícia incendiados em protesto de 'coletes amarelos' belgas
Bruxelas, 30 Nov 2018 (AFP) - Cerca de 300 pessoas se manifestaram nesta sexta-feira (30) em Bruxelas durante o movimento dos "coletes amarelos", iniciado na França, em um protesto que terminou com duas viaturas policiais incendiadas, constatou um jornalista da AFP.
Os dois veículos foram incendiados em plena rua no início da tarde. Pouco antes, às 13h30 (10h30 de Brasília), três horas depois dos protestos, a polícia usou jatos d'água para tentar dispersar os manifestantes que lançavam projéteis.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, e seu ministro do Interior, Jan Jambon, denunciaram a violência contra a polícia. "Sem impunidade à violência inaceitável em Bruxelas", tuitou Michel, pedindo sanções aos responsáveis.
A Promotoria de Bruxelas anunciou em comunicado a abertura de uma investigação pelos "incêndios provocados".
Alguns dos manifestantes jogaram "bolas de sinuca e paralelepípedos", segundo a polícia. Os agentes detiveram 60 pessoas por portarem objetos proibidos como estiletes, sinalizadores de fumaça e bombas de gás lacrimogêneo.
As primeiras detenções, com apreensão de objetos, ocorreram no início da manhã, quando pequenos grupos se dirigiam para o principal ponto de encontro.
A manifestação percorreu as ruas do centro aos gritos de "O povo somos nós, Charles Michel está acabado!" e tentou se aproximar dos edifícios oficiais, protegidos por cordões policiais.
Durante a tarde, quando a tensão continuava entre manifestantes e policiais, os agentes detiveram brevemente um jornalista do meio de comunicação francês "Brut".
"Filmava os policiais que cercaram os manifestantes (...) Pegaram a sua credencial de imprensa, prenderam seu punho e o mantiveram sentado durante meia hora", explicou à AFP Laurent Lucas, diretor editorial do "Brut".
No final da tarde, a tranquilidade voltou nas instituições europeias, onde havia uma forte mobilização policial, constatou a AFP.
Os dois veículos foram incendiados em plena rua no início da tarde. Pouco antes, às 13h30 (10h30 de Brasília), três horas depois dos protestos, a polícia usou jatos d'água para tentar dispersar os manifestantes que lançavam projéteis.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, e seu ministro do Interior, Jan Jambon, denunciaram a violência contra a polícia. "Sem impunidade à violência inaceitável em Bruxelas", tuitou Michel, pedindo sanções aos responsáveis.
A Promotoria de Bruxelas anunciou em comunicado a abertura de uma investigação pelos "incêndios provocados".
Alguns dos manifestantes jogaram "bolas de sinuca e paralelepípedos", segundo a polícia. Os agentes detiveram 60 pessoas por portarem objetos proibidos como estiletes, sinalizadores de fumaça e bombas de gás lacrimogêneo.
As primeiras detenções, com apreensão de objetos, ocorreram no início da manhã, quando pequenos grupos se dirigiam para o principal ponto de encontro.
A manifestação percorreu as ruas do centro aos gritos de "O povo somos nós, Charles Michel está acabado!" e tentou se aproximar dos edifícios oficiais, protegidos por cordões policiais.
Durante a tarde, quando a tensão continuava entre manifestantes e policiais, os agentes detiveram brevemente um jornalista do meio de comunicação francês "Brut".
"Filmava os policiais que cercaram os manifestantes (...) Pegaram a sua credencial de imprensa, prenderam seu punho e o mantiveram sentado durante meia hora", explicou à AFP Laurent Lucas, diretor editorial do "Brut".
No final da tarde, a tranquilidade voltou nas instituições europeias, onde havia uma forte mobilização policial, constatou a AFP.
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