Procurador-geral: não houve 'cooperação' entre campanha de Trump e russos em 2016
O procurador-geral dos Estados Unidos, Bill Barr, disse hoje que o relatório do procurador especial Robert Mueller concluiu que não houve "cooperação" entre a equipe de campanha de Donald Trump e os russos nas eleições de 2016.
"O informe do procurador especial afirma que a investigação não estabeleceu que membros da campanha conspiraram, ou estiveram em coordenação com o governo russo em suas atividades de interferência nas eleições", disse Barr em entrevista coletiva.
Barr afirmou que Trump não agiu para impedir a investigação de Mueller, em meio a acusações de obstrução de Justiça.
"Há provas substanciais que mostram que o presidente estava frustrado e irritado com a convicção de que a investigação estava afetando sua presidência, que era promovida por seus opositores e que foi alimentada por vazamentos ilegais", disse Barr antes da publicação do relatório de Mueller.
O procurador-geral ressaltou que a Casa Branca "cooperou" plenamente com a investigação especial.
"O presidente não tomou qualquer ação que privasse o procurador especial de documentos, ou das testemunhas necessárias para completar sua investigação", declarou Barr.
O secretário afirmou ainda que os advogados do presidente americano tiveram acesso a uma versão editada do informe de Mueller, antes de sua divulgação hoje.
A Casa Branca não fez nenhuma mudança no relatório, nem exerceu o privilégio do Executivo de proteger informação, completou o procurador-geral.
As dúvidas e a suspeita continuaram no ar, porém, apesar de Barr ter garantido, em 24 de março passado, que a investigação de Mueller não encontrou quaisquer provas de conluio criminoso da campanha de Trump com a Rússia e que a evidência de obstrução de Justiça por parte do presidente é insuficiente.
O informe será entregue ao Congresso às 12h (horário local).
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