Colômbia expulsa suposto espião venezuelano que fingiu desertar do chavismo
Autoridades colombianas expulsaram na noite de ontem um suposto militar venezuelano que se apresentava como desertor do governo Nicolás Maduro para se estabelecer no país e espionar o exército.
Gerardo Rojas Castillo foi expulso para a Venezuela "de maneira discricionária pela autoridade de imigração" com base em um relatório do exército no qual foi acusado de realizar "atividades não autorizadas que colocariam em risco a segurança nacional", informou a 'Migración Colombia' en um comunicado.
A expulsão implica uma proibição de entrar na Colômbia durante 10 anos.
Rojas Castillo admitiu ser membro da Força Nacional Bolivariana e, no momento de sua prisão, foram encontrados documentos que o credenciavam como o segundo sargento ativo dessa força, informou o general Gerardo Melo Barrera, comandante da Primeira Divisão do Exército da Colômbia.
A inteligência militar colombiana o monitorava há mais de um ano, segundo o general.
O homem entrou na Colômbia em fevereiro de 2019, no contexto da entrada fracassada de ajuda dos Estados Unidos à Venezuela, como um dos mais de mil desertores militares e policiais do governo Maduro, disse uma fonte do governo à AFP.
O processo contra ele indica que foi encontrado espionando uma base militar em Valledupar (norte).
No começo, ele fingiu ser o dono de uma barraca de suco em frente a uma instalação do exército e depois monitorou "movimentos externos" como guarda de segurança de uma empresa privada, explicou Melo Barrera.
Além disso, as autoridades descobriram que Rojas Castillo retornou à Venezuela depois que se estabeleceu na Colômbia, apesar do anúncio de Maduro de que ele seria cruel com os desertores, explicou a fonte que pediu anonimato.
Maduro rompeu relações com a Colômbia em meio à tentativa frustrada de enviar ajuda à Venezuela.
O governo de Iván Duque apoia os Estados Unidos e seus esforços para remover o presidente socialista do poder. Por esse motivo, ao lado de cinquenta nações, reconhece o opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.
Maduro acusa a Colômbia de apoiar tentativas armadas para derrubá-lo, o que Bogotá nega.
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