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Venezuela recebe 73 toneladas de ajuda europeia contra covid-19

2.mai.2020 - De máscara, homem aguarda para receber cesta básica fornecida pelo governo da Venezuela durante a pandemia do novo coronavírus - Humberto Matheus/NurPhoto via Getty Images
2.mai.2020 - De máscara, homem aguarda para receber cesta básica fornecida pelo governo da Venezuela durante a pandemia do novo coronavírus Imagem: Humberto Matheus/NurPhoto via Getty Images

22/08/2020 16h11

Caracas, 22 Ago 2020 (AFP) - A Venezuela recebeu neste sábado 73 toneladas de ajuda humanitária doadas por Espanha e Portugal para fazer frente à pandemia COVID-19, informaram representantes do governo socialista, da Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Europeia (UE).

"O carregamento é uma contribuição que a União Europeia, os governos de Espanha e Portugal deram para combater a pandemia covid-19, estamos falando de 73 toneladas de suprimentos médicos", disse Yván Gil, vice-reitor da Venezuela para a Europa, em declarações veiculadas na televisão governamental.

A ajuda inclui "algumas vacinas para várias patologias, equipamentos de proteção, equipamentos para saneamento de água e diversos medicamentos", explicou Gil durante a recepção do avião no aeroporto de Maiquetía, localizado a cerca de 40 minutos por terra de Caracas.

A ajuda humanitária foi implementada 'graças à generosidade da comunidade internacional e ao voo doado por @UEenVenezuela", afirmou o Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) no Twitter.

Os suprimentos serão destinados "aos grupos mais vulneráveis devido à pandemia e à situação econômica que o país enfrenta", disse Jan Harsft, representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na Venezuela.

O novo coronavis deixa a Venezuela sufocada por seis anos de recessão e um sistema de saúde em colapso.

Desde que os primeiros casos foram confirmados em março passado, o governo do presidente socialista Nicolás Maduro registrou mais de 38.000 infecções e 371 mortes.

Os números oficiais são questionados pela oposição e por organizações como Human Right Watch, por considerarem que escondem uma realidade muito pior.