Keiko Fujimori confia em vitória com impugnação de votos
A candidata de direita, Keiko Fujimori, disse hoje que está confiante em uma vitória nas eleições do Peru com a impugnação de milhares de votos, depois que a apuração final deu a seu rival, Pedro Castillo, uma leve vantagem.
"Não nos deixemos confundir. Hoje saiu o resultado da apuração do Onpe (órgão eleitoral), mas falta o mais importante, que é a avaliação das atas pendentes que o Júri Nacional de Eleições (JNE) tem que resolver", assinalou Keiko diante de milhares de apoiadores reunidos em frente à sede do seu partido em Lima.
"Confiamos nos órgãos eleitorais e, acima de tudo, na vontade popular, e sabemos que quando analisarem essas irregularidades, o mais provável é que concordem conosco", ressaltou a candidata.
A apuração de 100% das urnas no Peru resultou nesta terça-feira em 50,12% dos votos para o candidato Pedro Castillo, 44 mil a mais do que para Keiko Fujimori. No entanto, o JNE ainda precisa finalizar a análise das contestações de milhares de votos antes de proclamar o vencedor.
Keiko negou que haja "líderes golpistas" em seu grupo, após críticas a dois almirantes reformados eleitos para o parlamento por um partido de extrema direita, que pediram ontem a anulação das eleições. "Rejeito as acusações de que haja golpistas em nossas manifestações", disse a filha do ex-presidente Alberto Fujimori, no segundo ato que lidera nos últimos três dias.
Um dos oradores do evento presenteou Keiko com uma "arma" para se opor a Castillo: um rosário, que ela pendurou no pescoço. Ambos os candidatos são católicos conservadores.
Castillo, por sua vez, celebrou o fim da apuração com uma mensagem no Twitter: "Obrigado aos povos de todo o Peru, que, a partir de sua diversidade e força histórica, confiaram em mim. Meu governo será dedicado a toda a cidadania."
A mensagem incluía uma foto do candidato com a legenda "Presidente do bicentenário", aludindo ao fato de que o novo governante deve tomar posse em 28 de julho, dia que marca os 200 anos da independência do Peru e seu início como república.
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