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Covid: Singapura anuncia que não vacinados deverão pagar por seus gastos de saúde

03.nov.2021 - Pessoas com máscaras de proteção contra a covid-19 atravessam uma rua, em meio à pandemia do novo coronavírus, em Singapura. - REUTERS/Caroline Chia
03.nov.2021 - Pessoas com máscaras de proteção contra a covid-19 atravessam uma rua, em meio à pandemia do novo coronavírus, em Singapura. Imagem: REUTERS/Caroline Chia

Da AFP

09/11/2021 11h33Atualizada em 09/11/2021 12h57

Singapura deixará de pagar despesas médicas dos pacientes com covid-19 que tiverem se negado a se vacinar — anunciaram as autoridades desta cidade-estado do Sudeste Asiático, cujo sistema de saúde se encontra sob pressão pela pandemia do coronavírus.

O território enfrenta sua pior onda de contágios desde o início da pandemia, com cerca de 2 mil e 3 mil novos casos por dia e algumas mortes.

"As pessoas que não estão vacinadas representam uma maioria substancial daqueles que precisam de cuidados intensivos e contribuem, de maneira desproporcional, para a pressão sobre a nossa infraestrutura de saúde", disse o Ministério da Saúde em um comunicado divulgado na segunda-feira (8).

Até agora, o governo cobriu os gastos médicos de seus nacionais e de alguns residentes infectados com o vírus, exceto alguns que tiveram resultado positivo logo após retornar de uma viagem ao exterior.

A partir de 8 de dezembro, porém, as autoridades começarão a cobrar a fatura dos pacientes de covid-19 que rejeitaram a vacina.

Singapura tem uma das taxas de vacinação mais altas do mundo, com 85% de sua população de 5,5 milhões de imunizada com duas doses.

A cidade-estado conseguiu conter o vírus no início da pandemia, ao adotar medidas muito rígidas. Recentemente, no entanto, viu aumentar o número de casos por causa da variante delta e por uma nova política de convivência com o vírus.