Topo

Esse conteúdo é antigo

EUA quer novas sanções da ONU contra Coreia do Norte

Linda Thomas-Greenfield, nova embaixadora dos EUA na ONU - Pool/Getty Images
Linda Thomas-Greenfield, nova embaixadora dos EUA na ONU Imagem: Pool/Getty Images

Da AFP

13/01/2022 00h18Atualizada em 13/01/2022 07h32

Os Estados Unidos vão propor a 14 nações do Conselho de Segurança da ONU a adoção de novas sanções internacionais contra a Coreia do Norte, depois que Pyongyang disparou vários mísseis balísticos nas últimas semanas, anunciou a embaixadora americana na ONU, Linda Thomas, nesta quarta-feira (12).

"Os Estados Unidos propõem sanções da ONU após os seis lançamentos de mísseis balísticos da Coreia do Norte desde setembro de 2021, cada um violando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU", escreveu Thomas no Twitter.

Sua mensagem não especifica que tipo de sanções poderiam ser propostas ao Conselho de Segurança, no qual China e Rússia, com direito de veto e que pedem o alívio das sanções contra Pyongyang há mais de um ano, podem se opor à proposta.

Cinco norte-coreanos foram submetidos a sanções financeiras pelo Tesouro e pelo Departamento de Estado americanos.

A Coreia do Norte lançou um míssil na semana passada que classificou como hipersônico. Enquanto uma reunião do Conselho de Segurança ocorria na segunda-feira para debater o incidente, Pyongyang afirmou ter lançado outro míssil hipersônico sob a supervisão pessoal do líder norte-coreano, Kim Jong Un.

O novo ensaio foi descrito por diplomatas como uma "provocação".

As mais recentes manifestações de unidade do Conselho de Segurança datam de 2017. Sob o governo do republicano Donald Trump, os Estados Unidos adotaram por unanimidade três baterias de sanções econômicas, cada uma mais forte que a outra, após testes de mísseis pela Coreia do Norte.

As medidas, ainda em vigor, limitam, entre outras coisas, as importações de petróleo de Pyongyang e proíbem suas exportações de carvão, ferro, peixe ou produtos têxteis.