Refém é liberado de sinagoga sob sequestro no Texas
Um dos vários reféns mantidos em uma sinagoga no Texas foi libertado, informou a polícia local neste sábado (15). Negociadores lidam com a situação, em que um homem que afirma ser irmão de uma terrorista condenada supostamente fazia de refém um rabino e outros.
"Pouco depois das 17h (20h em Brasília), um refém do sexo masculino foi libertado ileso", anunciou o departamento de polícia de Colleyville em comunicado. "Este homem se reunirá com sua família o mais rápido possível e não precisa de atenção médica."
Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi informado "sobre a situação em andamento" na pequena cidade, cerca de 40 km a oeste de Dallas, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, no Twitter.
Sem identificar a fonte, a ABC News noticiou que o suspeito havia sequestrado o rabino e outras três pessoas da congregação Beth Israel. Segundo a rede, o sequestrador estava armado e alegou ter bombas em outros lugares, sem revelar quais.
Citando um alto funcionário informado sobre a situação, a ABC apontou que o homem disse ser irmão de Aafia Siddiqui, uma mulher apelidada de "Lady Qaeda" pelos jornais americanos, e estava exigindo que sua irmã fosse libertada da prisão.
Outros especialistas indicaram, no entanto, que a palavra que o homem expressou em árabe poderia ser usada em sentido figurado e significaria "irmã" de fé islâmica.
Siddiqui, uma ex-cientista paquistanesa, foi condenada por um tribunal de Nova York em 2010 a 86 anos de prisão por tentativa de assassinato de autoridades americanas no Afeganistão. O caso de grande repercussão provocou indignação no Paquistão.
Uma transmissão ao vivo da página do Facebook da congregação durante o serviço matinal de sabbat pareceu capturar a voz de uma pessoa falando muito alto, mas não mostrou a cena no interior do centro religioso.
No vídeo, ouvia-se um homem dizendo: "Coloque minha irmã no telefone" e "vou morrer". Ele também dizia: "Há algo de errado com os Estados Unidos."
A transmissão começou às 10h locais e terminou pouco antes das 14h. A polícia de Colleyville disse no Twitter às 11h30 locais (12h30 em Brasília), que estava realizando uma "operação SWAT" na congregação Beth Israel.
Duas horas depois, as autoridades informaram que a situação "ainda estava em andamento". "Pedimos que evitem a área. Continuaremos a fornecer atualizações por meio das redes sociais", acrescentaram.
Orações
Agentes do FBI estiveram no local, de acordo com a transmissão de vídeo da CNN.
O governador do Texas, Greg Abbott, descreveu a situação como "tensa".
Segundo o jornal The Dallas Morning News, a polícia estava negociando com um sequestrador e não ficou claro quantas pessoas estavam dentro do edifício. O veículo citou a sargento da polícia de Colleyville Dara Nelson, que disse ainda que não havia feridos.
O primeiro-ministro israelense Naftali Bennett afirmou que seu governo está "monitorando de perto" a situação. "Oramos pela segurança dos reféns e socorristas", tuitou.
O cônsul de Israel em Houston estava a caminho do local, disse o ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, no Twitter.
O prefeito de Dallas, Eric Johnson, indicou que a polícia está mobilizando patrulhas adicionais nas sinagogas na cidade e em outros locais.
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