55 militares retornam à Rússia após troca de prisioneiros com a Ucrânia
Cinquenta e cinco militares russos retornaram ao país depois da maior troca de prisioneiros com a Ucrânia desde o início da ofensiva na ex-república soviética, anunciou o ministério da Defesa da Rússia.
"Todos os militares chegaram ao território da Federação da Rússia em aviões militares e foram levados para estabelecimentos médicos do ministério", afirma um comunicado do governo.
Um dos líderes separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia confirmou nesta quinta-feira que um ex-deputado ucraniano próximo do presidente russo, Vladimir Putin, foi liberado na troca de prisioneiros entre Kiev e Moscou.
"Viktor Medvedchuk foi liberado", declarou Denis Pushilin à agência de notícias russa Ria Novosti.
Medvedchuk foi detido em meados de abril pelo serviço especial ucraniano. O ex-deputado foi acusado de alta traição.
Os militares russos envolvidos na troca "conseguiram entrar em contato com seus parentes", afirmou o ministério russo, antes de indicar que os libertados recebem a "assistência psicológica e médica necessária".
Na quarta-feira, o governo ucraniano anunciou uma grande troca de prisioneiros com Moscou, que envolveu 215 prisioneiros militares ucranianos, incluindo comandantes da defesa da usina siderúrgica Azovstal de Mariupol.
Nesta quinta-feira, o exército russo voltou a acusar o governo ucraniano de "continuar com suas provocações para criar uma ameaça de catástrofe [...] na central nuclear de Zaporizhzhia", a maior da Europa.
"Na quarta-feira, a artilharia ucraniana disparou 13 obuses contra a cidade de Energodar (onde fica a central) e o terreno anexo à usina nuclear de Zaporizhzhia", afirmou o ministério russo da Defesa no comunicado.
De acordo com o ministério, "a situação radiológica" no local é "normal".
Rússia e Ucrânia trocam acusações há vários meses sobre ataques à central de Zaporizhzhia e seus arredores.
bur/pz/jvb/zm/fp
© Agence France-Presse
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.