EUA reforça sanções contra a Rússia no aniversário de um ano da invasão da Ucrânia
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (24) novas sanções contra a Rússia, no dia em que a invasão da Ucrânia completa um ano, com o objetivo de reduzir o acesso de Moscou a tecnologia estratégica como os semicondutores.
As sanções, que afetam setores como os bancos e a indústria da defesa, atingirão "mais de 200 pessoas e instituições, tanto russas como de terceiros países da Europa, Ásia e Oriente Médio, que apoiam os esforços bélicos da Rússia", segundo a Casa Branca.
As novas sanções - que se unem às várias medidas impostas nos últimos 12 meses - estão direcionadas contra "uma dezena de instituições financeiras russas, alinhadas com aliados e parceiros, assim como contra funcionários russos e autoridades intermediárias que operam ilegalmente na Ucrânia".
A Casa Branca afirmou que as sanções têm como alvos os setores de defesa e alta tecnologia da Rússia, além de adotar medidas para impedir as tentativas de evitar as sanções já em vigor.
O Departamento de Comércio dos EUA também imporá controles de exportação a cerca de 90 empresas russas e de outros países, incluindo a China, "por participar de atividades de substituição e evasão de sanções em apoio ao setor de defesa russo", disse a Câmara.
As empresas visadas pelas sanções serão impedidas de "comprar itens, como semicondutores, sejam fabricados nos Estados Unidos ou com certas tecnologias ou softwares americanos no exterior".
O setor de mineração e metais da Rússia também está na mira de sanções econômicas.
As medidas "envolverão um aumento nas tarifas de mais de 100 metais, minerais e produtos químicos russos no valor de cerca de US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 14,38 bilhões) para a Rússia.
"Isso também aumentará significativamente os custos do alumínio fundido" na Rússia para entrar no mercado dos EUA, disse a Casa Branca.
sms/mis/aa
© Agence France-Presse
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