Policial é morto a tiros na Guiana Francesa durante operação contra garimpo ilegal
Um policial francês foi morto a tiros na Guiana Francesa enquanto participava de uma operação para combater a mineração ilegal de ouro, disse uma fonte próxima ao caso neste sábado (25).
O presidente Emmanuel Macron expressou em nota "a sua grande emoção", saudando "a coragem e a memória deste suboficial, que caiu sob o fogo".
O soldado morto, de 35 anos, pertencia ao Grupo de Intervenção da Gendarmaria Nacional (GIGN) e operava no local de extração de ouro de Dorlin, disse a mesma fonte.
Este local está localizado no centro deste território francês na América do Sul, fazendo fronteira com o Brasil e o Suriname, onde esta atividade ilegal é uma fonte significativa de contaminações.
Em 2022, as autoridades francesas realizaram mais de mil patrulhas na floresta contra o garimpo ilegal e apreenderam 59 quilos de mercúrio e 5 quilos de ouro, segundo balanço da prefeitura.
De acordo com mineradores locais, todos os anos "garimpeiros", a maioria deles brasileiros, extraem ilegalmente dez toneladas de ouro da Guiana Francesa.
A mineração ilegal de ouro, praticada por cerca de 6 mil pessoas, segundo a prefeitura local, utiliza mercúrio, metal tóxico que polui solos e cursos d'água e promove o desmatamento.
O combate a esse fenômeno é complicado por seu caráter transfronteiriço, já que o garimpo ilegal opera nas duas margens dos rios Oyapoque e Maroni, fronteiras entre o departamento francês e, respectivamente, Brasil e Suriname.
O GIGN foi criado em 1974 após a tomada de reféns em 1972 nos Jogos Olímpicos de Munique (Alemanha), é formado por gendarmes especializados em intervenções complicadas.
alh/mab/pc/aa
© Agence France-Presse
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