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ONU: primeira semana de julho foi a mais quente já registrada

Várias pessoas brincam na água para se refrescar em Madrid, em 26 de junho de 2023. A Agência Meteorológica do Estado alertou para ondas de calor e temperaturas superiores a 40 °C no país - Eduardo Parra/Europa Press via Getty Images
Várias pessoas brincam na água para se refrescar em Madrid, em 26 de junho de 2023. A Agência Meteorológica do Estado alertou para ondas de calor e temperaturas superiores a 40 °C no país Imagem: Eduardo Parra/Europa Press via Getty Images

10/07/2023 13h46Atualizada em 10/07/2023 14h33

A primeira semana de julho foi a mais quente registrada até agora, anunciou nesta segunda-feira(10) a Organização Meteorológica Mundial (OMM), apesar de os dados serem provisórios.

"O mundo acaba de experimentar a semana mais quente registrada até agora, segundo dados preliminares", explicou o comunicado da OMM.

O texto não fornece números concretos, mas segundo dados do observatório europeu do clima Copernicus fornecidos à AFP, na terça-feira 3 de julho, o termômetro marcou 16,88º C de média, batendo o recorde precedente de 16,80º C, em agosto de 2016.

Esse recorde foi quebrado novamente na quinta-feira, 6 de julho, com 17,08º C de temperatura média. Um número muito semelhante (provisório) foi registrado na quarta e sexta-feira, com margens de 0,02º C e 0,01º C respectivamente.

O mês de junho já foi o mais quente desde o início dos registros oficiais, uma combinação das mudanças climáticas e o impacto inicial do fenômeno meteorológico El Niño.

Em junho, a temperatura média do planeta ficou em 16,51º C, segundo dados do Copernicus.

As temperaturas batem recordes tanto na superfície marítima como em terra firme, "com efeitos potencialmente devastadores sobre os ecossistemas e o meio ambiente", declarou a OMMM.