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Após ataque mortal a hospital, palestinos protestam na Cisjordânia

Palestinos protestam em Tubas, na Cisjordânia, após ataque deixar pelo menos 500 mortos em hospital de Gaza Imagem: 17.out.2023 - Reprodução/RANEEN SAWAFTA/REUTERS

17/10/2023 16h38Atualizada em 17/10/2023 18h08

Manifestantes que pediam a demissão do presidente palestino, Mahmoud Abbas, e forças de segurança da Autoridade Palestina se enfrentaram, nesta terça-feira (17), em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, informaram jornalistas da AFP no local.

Membros das forças de segurança dispararam bombas de gás lacrimogêneo durante o protesto, que começou pouco depois que um bombardeio matou ao menos 200 pessoas em um complexo hospitalar na Faixa de Gaza, segundo as autoridades deste território palestino, governado pelo movimento islamita Hamas.

"Fora!", "O povo quer a queda do presidente!", repetiam os manifestantes.

Em Nablus, mais ao norte, grupos de palestinos se manifestaram exibindo bandeiras do Hamas, segundo um jornalista da AFP.

Segundo a agência oficial de notícias palestina Wafa, Abbas, presidente da Autoridade Palestina, afirmou no domingo que "as políticas e ações do Hamas não representam o povo palestino", em alusão ao ataque sangrento realizado em 7 de outubro por comandos do movimento islamita em território israelense.

A frase foi suprimida em seguida em uma nova versão da informação publicada pela agência.

Por outro lado, Abbas condenou nesta terça o que chamou de "massacre" e declarou luto de três dias nos Territórios Palestinos depois do trágico bombardeio de um hospital em Gaza.

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