McDonald's é associado a intoxicações alimentares e uma morte nos EUA
Uma pessoa morreu e dezenas adoeceram nos Estados Unidos devido a um surto da bactéria Escherichia coli ligado a hambúrgueres servidos na rede McDonald's conhecidos como "Quarterão", informaram os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nesta terça-feira (22).
O surto começou no fim de setembro e se estendeu a 10 estados do oeste, com a maioria dos 49 casos concentrados no Colorado e em Nebraska, segundo a agência de saúde.
A ação da rede de lanchonetes caiu mais de 8% em Wall Street nas negociações posteriores ao anúncio.
Dez pessoas foram hospitalizadas, incluindo uma criança com síndrome hemolítico-urêmica, uma doença grave, que afeta os vasos sanguíneos dos rins. "Uma pessoa idosa morreu no Colorado", informaram os CDC.
Todas as pessoas afetadas eram portadoras da mesma cepa de E. coli e relataram ter consumido o sanduíche Quarterão antes de apresentarem os sintomas. Embora ainda não tenha sido identificado o ingrediente que causou o surto, autoridades se concentram na cebola e na carne, que foram recolhidas das lanchonetes nos estados afetados.
"A segurança alimentar é muito importante para mim e para todos no McDonald's", reagiu hoje em mensagem de vídeo Joe Erlinger, presidente nos Estados Unidos da rede de lanchonetes.
"Tomamos medidas para retirar de forma proativa as cebolas fatiadas que são usadas no Quarterão em alguns estados. Também tomamos a decisão de retirar temporariamente o Quarterão dos restaurantes em determinados estados", acrescentou.
Erlinger ressaltou que a maioria dos estados não foi afetada e que, naqueles atingidos, outros produtos do cardápio, inclusive alguns com carne bovina, continuavam disponíveis.
Os CDC recomendaram aos clientes que consumiram o sanduíche e tenham apresentado sintomas de intoxicação, como diarreia, febre superior a 38,9º C e vômitos, que procurem um médico.
Esses sinais costumam aparecer três a quatro dias após a exposição à bactéria e a maioria das pessoas se recupera em um prazo de cinco a sete dias sem tratamento. Alguns quadros, no entanto, podem exigir internação.
ia/des/arm/ag/lb/mvv/lb
© Agence France-Presse
Deixe seu comentário