Dois foguetes de sinalização caem perto da casa de Netanyahu

Dois foguetes de sinalização caíram neste sábado (16) em frente à residência do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que não estava no local, informaram os serviços de segurança israelenses, classificando o incidente como "grave". 

"Por volta das 19h30 [14h30 de Brasília], dois sinalizadores caíram em um pátio em frente à residência do primeiro-ministro", em Cesareia, no centro do país, afirmaram a polícia e a agência de segurança interna Shin Bet em um comunicado conjunto. 

"O primeiro-ministro e sua família não estavam na casa", acrescentaram, descrevendo o ocorrido como "um incidente grave" e "uma perigosa escalada".

A origem dos disparos não foi especificada.

O presidente israelense, Isaac Herzog, condenou o incidente e alertou sobre "uma escalada da violência na esfera pública".

"Acabei de falar com o chefe do Shin Bet e insisti na necessidade urgente de investigar" e que os autores sejam responsabilizados "o mais rápido possível", escreveu no X.

Em 22 de outubro, um drone foi disparado do Líbano em direção a essa mesma residência, atingindo uma "estrutura" em Cesareia, segundo o gabinete do primeiro-ministro.

Também ausente naquele dia, Netanyahu acusou o "Hezbollah, aliado do Irã", de ter "tentado" assassiná-lo junto com sua esposa e afirmou que a milícia xiita "pagaria caro por isso".

Mais tarde, o movimento islamista libanês, apoiado por Teerã, reivindicou o ataque.

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O Hezbollah declarou "total, completa e única responsabilidade pela operação de Cesareia [...] contra o criminoso de guerra Netanyahu", disse Mohamad Afif, responsável do grupo pelas relações com a imprensa.

Israel lançou em setembro uma ofensiva militar no Líbano com o objetivo de neutralizar o Hezbollah nas regiões fronteiriças do sul do país e permitir o retorno dos cerca de 60.000 habitantes que deixaram o norte de Israel após mais de um ano de fogo cruzado na fronteira.

O movimento libanês abriu um novo front contra Israel em solidariedade com o Hamas após o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023, desencadeada pelo ataque desse movimento islamista palestino em solo israelense.

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© Agence France-Presse

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