CCJ rejeita pedido de aliados de Cunha para adiar discussão de recurso
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitou o pedido de aliados do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para adiar a discussão e votação do parecer sobre o recurso de Cunha contra a decisão do Conselho de Ética, que pediu a cassação do mandato do peemedebista. O requerimento, protocolado pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS), um dos integrantes da tropa de choque de Cunha, queria o adiamento da discussão por dez dias úteis. Com a recusa do pedido, a reunião da CCJ continuará hoje (12) com a discussão do parecer do relator, Ronaldo Fonseca (PROS-DF). O presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB-PR), anunciou que a reunião permanecerá até o início da Ordem do Dia, com as votações em plenário. De acordo com Serraglio, o colegiado irá debater o parecer na manhã desta quarta-feira (13) com a continuidade da discussão e possível votação. Adversários do peemedebista defendem que o recurso seja votado antes do recesso parlamentar, previsto para começar no dia 17. Defesa Cunha Pouco antes da votação do requerimento, Cunha falou por mais de duas horas. Ele começou sua defesa criticando o processo no Conselho de Ética e afirmando ser vítima de perseguição política.
"Foi um processo político que começou com a minha eleição em primeiro turno, em que derrotei o candidato da presidenta afastada [Dilma Rousseff] e em que derrotei o candidato da oposição", disse Cunha. Reunião CCJ A reunião começou com a leitura da complementação de voto apresentada pelo relator do recurso, em que negou o pedido de aditamento de Cunha. No pedido, Cunha queria que o processo retornasse ao Conselho de Ética com o argumento de que o fato de ser presidente da Câmara foi "determinante" para a análise da representação no conselho. Fonseca argumentou que o pedido não apresentou elementos que comprovassem que as regras regimentais tivessem sido desrespeitadas.
A estratégia dos aliados de Cunha tem sido protelar o desfecho do processo. Logo após a fala do relator Ronaldo Fonseca, o deputado Carlos Marun pediu vistas do processo, como forma de encerrar a sessão. O pedido foi negado pelo presidente do conselho, Osmar Serraglio (PMDB-PR).
"Foi um processo político que começou com a minha eleição em primeiro turno, em que derrotei o candidato da presidenta afastada [Dilma Rousseff] e em que derrotei o candidato da oposição", disse Cunha. Reunião CCJ A reunião começou com a leitura da complementação de voto apresentada pelo relator do recurso, em que negou o pedido de aditamento de Cunha. No pedido, Cunha queria que o processo retornasse ao Conselho de Ética com o argumento de que o fato de ser presidente da Câmara foi "determinante" para a análise da representação no conselho. Fonseca argumentou que o pedido não apresentou elementos que comprovassem que as regras regimentais tivessem sido desrespeitadas.
A estratégia dos aliados de Cunha tem sido protelar o desfecho do processo. Logo após a fala do relator Ronaldo Fonseca, o deputado Carlos Marun pediu vistas do processo, como forma de encerrar a sessão. O pedido foi negado pelo presidente do conselho, Osmar Serraglio (PMDB-PR).
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