Prefeitura do Rio transfere Parque Olímpico para o Ministério do Esporte
Muito visitado durante a Paralimpíada, o Parque Olímpico teve a sua gestão transferida hoje para o governo federal
A prefeitura do Rio transferiu hoje (23) a gestão das arenas esportivas do Parque Olímpico da Barra, na zona oeste da cidade, para o governo federal. Pelo acordo de cessão, o Ministério do Esporte passa a ser responsável pelas Arenas Cariocas 1 e 2, o Centro Olímpico de Tênis e o Velódromo. A pasta também vai custear a desmontagem do Estádio Aquático. A Arena Carioca 3 continuará sendo administrada pela prefeitura do Rio, que pretende transformá-la em uma escola de ensino integral. A ideia é fazer que o complexo esportivo faça parte da rede nacional de treinamentos de atletas de base e de alto rendimento e tenha uso compartilhado por projetos sociais e eventos. O objetivo inicial era que o Parque Olímpico fosse administrado por meio de uma parceria público-privada (PPP), mas o projeto não foi para frente. Para o prefeito do Rio, Eduardo Paes, a licitação não deu certo pelo fato de o momento ser de fim de governo e pela crise econômica no Brasil. "Com essa coisa de fim de governo, o setor privado fica inseguro se o próximo prefeito vai de fato querer manter", acrescentou. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, disse não saber ainda de quanto será a conta para o governo federal. Ele afirmou que o custeio das arenas esportivas será levantado nos próximos 30 dias. "Vamos buscar medidas para baratear essa conta", afirmou Picciani, que garantiu que o Ministério do Esporte tem os recursos em orçamento para a manutenção dos equipamentos. Picciani prevê que, até o primeiro trimestre do ano que vem, os equipamentos do Parque Olímpico voltem a funcionar. "Decidimos assumir [as arenas esportivas] porque é um legado para a população e a indecisão colocaria em risco esses equipamentos. Não entendemos isso como um custo, mas como um investimento no esporte brasileiro para preparar melhor os nossos atletas", explicou. Área de lazer O prefeito do Rio e o ministro do Esporte inauguraram no fim da manhã a Via Olímpica, que foi transformada em uma grande área de lazer. O calçadão que corta todo o Parque Olímpico, desde a Avenida Abelardo Bueno até as margens da Lagoa de Jacarepaguá, foi arborizado e ganhou jardins, quadras poliesportivas, campo de grama sintética, equipamentos de ginástica para adultos, Academia da Terceira Idade, pista de skate e parque infantil. Segundo Paes, a abertura ao público será definida pelo prefeito eleito Marcelo Crivella. Também foi inaugurado o Muro dos Campeões - monumento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos com a descrição de todos os 2.568 medalhistas da Rio 2016.
A prefeitura do Rio transferiu hoje (23) a gestão das arenas esportivas do Parque Olímpico da Barra, na zona oeste da cidade, para o governo federal. Pelo acordo de cessão, o Ministério do Esporte passa a ser responsável pelas Arenas Cariocas 1 e 2, o Centro Olímpico de Tênis e o Velódromo. A pasta também vai custear a desmontagem do Estádio Aquático. A Arena Carioca 3 continuará sendo administrada pela prefeitura do Rio, que pretende transformá-la em uma escola de ensino integral. A ideia é fazer que o complexo esportivo faça parte da rede nacional de treinamentos de atletas de base e de alto rendimento e tenha uso compartilhado por projetos sociais e eventos. O objetivo inicial era que o Parque Olímpico fosse administrado por meio de uma parceria público-privada (PPP), mas o projeto não foi para frente. Para o prefeito do Rio, Eduardo Paes, a licitação não deu certo pelo fato de o momento ser de fim de governo e pela crise econômica no Brasil. "Com essa coisa de fim de governo, o setor privado fica inseguro se o próximo prefeito vai de fato querer manter", acrescentou. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, disse não saber ainda de quanto será a conta para o governo federal. Ele afirmou que o custeio das arenas esportivas será levantado nos próximos 30 dias. "Vamos buscar medidas para baratear essa conta", afirmou Picciani, que garantiu que o Ministério do Esporte tem os recursos em orçamento para a manutenção dos equipamentos. Picciani prevê que, até o primeiro trimestre do ano que vem, os equipamentos do Parque Olímpico voltem a funcionar. "Decidimos assumir [as arenas esportivas] porque é um legado para a população e a indecisão colocaria em risco esses equipamentos. Não entendemos isso como um custo, mas como um investimento no esporte brasileiro para preparar melhor os nossos atletas", explicou. Área de lazer O prefeito do Rio e o ministro do Esporte inauguraram no fim da manhã a Via Olímpica, que foi transformada em uma grande área de lazer. O calçadão que corta todo o Parque Olímpico, desde a Avenida Abelardo Bueno até as margens da Lagoa de Jacarepaguá, foi arborizado e ganhou jardins, quadras poliesportivas, campo de grama sintética, equipamentos de ginástica para adultos, Academia da Terceira Idade, pista de skate e parque infantil. Segundo Paes, a abertura ao público será definida pelo prefeito eleito Marcelo Crivella. Também foi inaugurado o Muro dos Campeões - monumento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos com a descrição de todos os 2.568 medalhistas da Rio 2016.
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