Tragédia no Mar Negro: coro russo ia celebrar Ano Novo com soldados na Síria
Entre as 92 pessoas que viajavam a bordo do avião militar russo que caiu hoje (25) no Mar Negro, cerca de 60 eram integrantes do coro do Exército Vermelho, um símbolo da Rússia que recebe aplausos no mundo todo. Fundado em 1928, o Conjunto Alexandrov, conhecido em suas turnês como o coro do Exército Vermelho, reúne cerca de 200 cantores, músicos e dançarinos.
Seu repertório tem mais de duas mil obras - canções folclóricas, composições em homenagem à Rússia, música sacra e alguns sucessos internacionais -, que interpretam com suas vozes potentes, acompanhadas de coreografias repletas de acrobacias. O conjunto, um dos poucos que se apresentava no exterior durante a época soviética, também fez centenas de concertos na antiga União Soviética, gravou dezenas de discos e se impôs como uma presença habitual nas festas públicas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, seus músicos não descansavam. Fizeram mais de 1.500 apresentações para os soldados soviéticos em zonas de combate e nos hospitais. Seu fundador, o general e compositor Alexandre Alexandrov, dirigiu o coro durante 18 anos, e foi sucedido pelo seu filho Boris, que liderou o conjunto entre 1946 e 1987. Seu diretor atual, Valeri Khalilov, estava no avião que caiu neste domingo no Mar Negro quando se dirigia à base aérea russa de Hmeimim, perto de Latakia, no noroeste da Síria, onde iam celebrar o Ano Novo com os soldados. As autoridades russas afirmaram que não havia "sinais de sobreviventes" na área da tragédia. Premier diz que perda é irreparável Khalilov "fez uma grande contribuição à cultura contemporânea como maestro e compositor", declarou a vice-premier russa, Olga Golodets, à agência oficial de notícias Tass, qualificando sua morte de "perda irreparável". "É uma grande injustiça", afirmou o pianista Denis Matsuyev, que lamentou a perda de um "maestro excelente". "O Conjunto Alexandrov é um cartão de visita da cultura russa", acrescentou, segundo a agência pública Ria-Novosti. Ovacionado pelo público durante suas numerosas turnês em mais de 70 países, tanto na Europa como na Ásia, o coro recebeu em 1935 a Ordem da Bandeira Vermelha, um dos maiores reconhecimentos soviéticos, por seus "méritos excepcionais na cultura". "O Conjunto Alexandrov é um dos melhores do mundo. Sempre se apresentava em zonas de conflito (...). É uma terrível tragédia", disse Elena Chtcherbakova, diretora artística do Ballet Igor Moiseyev.
O coro do Exército Vermelho cantou para tropas em diversas zonas de combate, como Afeganistão, Iugoslávia ou Chechênia. "Eles iam para a Síria com uma grande missão, uma missão de paz", disse o primeiro-ministro russo, Dimitri Medvedev. "É impossível aceitar essa perda", finalizou.
Seu repertório tem mais de duas mil obras - canções folclóricas, composições em homenagem à Rússia, música sacra e alguns sucessos internacionais -, que interpretam com suas vozes potentes, acompanhadas de coreografias repletas de acrobacias. O conjunto, um dos poucos que se apresentava no exterior durante a época soviética, também fez centenas de concertos na antiga União Soviética, gravou dezenas de discos e se impôs como uma presença habitual nas festas públicas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, seus músicos não descansavam. Fizeram mais de 1.500 apresentações para os soldados soviéticos em zonas de combate e nos hospitais. Seu fundador, o general e compositor Alexandre Alexandrov, dirigiu o coro durante 18 anos, e foi sucedido pelo seu filho Boris, que liderou o conjunto entre 1946 e 1987. Seu diretor atual, Valeri Khalilov, estava no avião que caiu neste domingo no Mar Negro quando se dirigia à base aérea russa de Hmeimim, perto de Latakia, no noroeste da Síria, onde iam celebrar o Ano Novo com os soldados. As autoridades russas afirmaram que não havia "sinais de sobreviventes" na área da tragédia. Premier diz que perda é irreparável Khalilov "fez uma grande contribuição à cultura contemporânea como maestro e compositor", declarou a vice-premier russa, Olga Golodets, à agência oficial de notícias Tass, qualificando sua morte de "perda irreparável". "É uma grande injustiça", afirmou o pianista Denis Matsuyev, que lamentou a perda de um "maestro excelente". "O Conjunto Alexandrov é um cartão de visita da cultura russa", acrescentou, segundo a agência pública Ria-Novosti. Ovacionado pelo público durante suas numerosas turnês em mais de 70 países, tanto na Europa como na Ásia, o coro recebeu em 1935 a Ordem da Bandeira Vermelha, um dos maiores reconhecimentos soviéticos, por seus "méritos excepcionais na cultura". "O Conjunto Alexandrov é um dos melhores do mundo. Sempre se apresentava em zonas de conflito (...). É uma terrível tragédia", disse Elena Chtcherbakova, diretora artística do Ballet Igor Moiseyev.
O coro do Exército Vermelho cantou para tropas em diversas zonas de combate, como Afeganistão, Iugoslávia ou Chechênia. "Eles iam para a Síria com uma grande missão, uma missão de paz", disse o primeiro-ministro russo, Dimitri Medvedev. "É impossível aceitar essa perda", finalizou.
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