Topo

Brasil e França firmam acordo de cooperação em infraestrutura

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil

31/03/2017 14h23

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e o ministro das Finanças da França, Michel Sapin, durante encontro para assinatura de acordos entre os dois países  Marcelo Camargo/Agência Brasil O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e o ministro da Economia e Finanças da França, Michel Sapin, assinaram hoje (31), em Brasília, acordo para fortalecer a cooperação em infraestrutura entre os dois países e promover investimentos. A primeira reunião de trabalho entre representantes da França e Brasil para discutir projetos conjuntos está marcada para junho. "É um acordo que pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento da infraestrutura no Brasil, particularmente por meio de parceria público-privada, o que no exterior envolve também concessão e autorização", disse o ministro Dyogo Oliveira. O ministro francês afirmou que a implementação de novas infraestruturas é decisiva para o crescimento dos países. "O mundo só vai retomar um crescimento sólido se tivermos condições de fortalecer nossas infraestruturas. As trocas em torno da parceria público-privada, objeto do acordo que assinamos, permitirão encontrar boas modalidades de financiamento para implementar infraestrutura útil para os dois países."  Sapin cumpre agenda oficial em Brasília e vai  também a São Paulo e Minas Gerais. Acordo entre Mercosul e União Europeia O ministro francês defendeu que o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia seja firmado o mais rápido possível. "O acordo entre a União Europeia e o Mercosul é de grande importância para nós. Num primeiro momento existem, talvez, interesses diferentes. O Brasil tem que se preocupar com o futuro da sua indústria e é legítimo que a Europa também se preocupe com sua agricultura, mas não há solução com isolacionismo", observou. Sapin disse que, no atual contexto mundial, marcado pela eleição do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é preciso reafirmar a necessidade de um diálogo multilateral internacional. Segundo ele, um acordo entre a União Europeia e o Mercosul seria a melhor resposta aos que promovem o isolacionismo.