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Em evento com empresários, presidentes da Câmara e do Senado defendem reformas

Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

30/05/2017 18h55

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), voltaram a defender hoje (30) as reformas trabalhista e da Previdência, que estão em tramitação no Congresso Nacional. Ambos discursaram no Fórum de Investimentos Brasil 2017, evento internacional que reúne empresários de diversos países na capital paulista. "Nós não queremos mais que a burocracia brasileira prejudique a capacidade de investimentos de brasileiros e estrangeiros no nosso país, principalmente a geração de empregos", disse Rodrigo Maia. O deputado acrescentou que a agenda da Câmara tem como foco o mercado, "em sintonia com a agenda do presidente Michel Temer". "Nós queremos que o Estado tenha um papel mais regulador e que o setor privado possa ter um papel mais forte nos investimentos do nosso país", acrescentou. O presidente da Câmara ressaltou ainda que, sem a reforma da Previdência, não haverá um futuro "correto e digno" para milhões de brasileiros. E sem a reforma trabalhista, segundo ele, não haverá condições para que o setor privado gere novos empregos. Na avaliação de Maia,  ambas as reformas deverão ser aprovadas definitivamente "em pouco tempo". "Eu tenho certeza que, com a força do governo federal, com a força da Câmara e do Senado, com apoio da sociedade, nós teremos todas as condições de, em pouco tempo, ter uma nova legislação trabalhista, um novo sistema da Previdência no Brasil que garanta tranquilidade para que aqueles que querem investir a longo prazo possam fazê-lo com muito empenho". Na mesma linha, Eunício Oliveira, reafirmou o apoio às reformas. "Defendo que o Congresso Nacional escolha e faça junto com o governo federal a agenda da nação brasileira, uma agenda para as futuras gerações de brasileiros, que passa pela agenda das reformas como as que estamos discutindo e fazendo, e vamos aprová-las todas porque essa é a vontade dos representantes do povo no Congresso Nacional", disse o presidente do Senado.