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Polícia investiga locais onde Marielle e Anderson foram perseguidos e mortos

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

21/03/2018 17h02

Uma equipe da Delegacia de Homicídios (DH) percorreu, na tarde desta quarta-feira (21), os locais onde a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Gomes passaram, na noite do dia 14, quando foram mortos a tiros. Os agentes estiveram primeiro na Rua dos Inválidos, na Lapa, onde Marielle participou de seu último compromisso político, e passou a ser perseguida por dois carros prata, um Renault Logan e um GM Cobalt. Depois, a equipe seguiu para a Rua João Paulo I, no Estácio, local onde a vereadora e o motorista foram mortos a tiros. Os policiais interditaram parte da avenida com cones e posicionaram a viatura próximo ao ponto onde o carro de Marielle, dirigido por Anderson, acabou emparelhado por um dos veículos dos assassinos, que disparou pelo menos 13 vezes, com munição 9 milímetros. Segundo um dos policiais, o objetivo era apurar qual o posicionamento dos veículos na hora do crime. Os agentes evitaram dar mais informações, pois a investigação está sob sigilo. Rio de Janeiro - Delegacia de Homicídios faz levantamento de informações no local da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, no Estácio, região central do Rio Tomaz Silva/Agência Brasil Ontem, foram ouvidos os primeiros depoimentos de pessoas ligadas à vereadora. Prestaram depoimento a companheira de Marielle, Mônica Tereza, e uma assessora da vereadora, cujo nome não foi revelado.  Homenagens O local onde a vereadora e o motorista foram mortos continua ornamentado com cartazes presos ao muro e flores na calçada.  A dona de casa Neide Aparecida, moradora de um bairro próximo, passou pelo local para ver as homenagens e contou que era eleitora e conhecia pessoalmente Marielle. "Eu votei nela. É muito triste. Ano passado fui no aniversário dela. Mataram para calar a Marielle", disse. O estudante Breno Kaíque filmava com o celular as homenagens à vereadora coladas no muro. "Eu acompanhava o trabalho dela pelas redes sociais. Me sentia representado pelo trabalho dela, que lutava por direitos iguais e contra as agressões aos moradores de comunidades", afirmou.