Grupo ataca estudantes que ocupam universidade na Nicarágua
Os estudantes que ocupam desde a manhã de hoje (28) a Universidade Nacional de Engenharia da Nicarágua em protesto contra o governo do presidente Daniel Ortega foram atacados por um grupo de pessoas. De acordo com as denúncias, supostos membros das forças pró-governo tentaram atacar com balas e morteiros as instalações da universidade ocupada.
O ataque foi repelido graças a motoristas e moradores que chegaram de forma voluntária para apoiar os estudantes. Ainda não há informações sobre feridos ou detidos.
Posteriormente, um grupo de manifestantes incendiou, como resposta a este ataque, a sede da "Nueva Radio Ya", a principal emissora de rádio do governo.
Os estudantes tomaram o controle da Universidade Nacional de Engenharia para se unir aos protestos que reivindicam justiça pelas vítimas e que pedem a renúncia do presidente Daniel Ortega.
Em comunicado, os estudantes entrincheirados destacaram que "os métodos que o governo utilizou para enfrentar a crise nacional atual foram cruéis e indiferentes ao sentimento da população, utilizando a censura, a intimidação, a violência e vergonhosamente a mentira perante a incalculável perda de vidas humanas".
Os universitários denunciaram a perda da institucionalidade, a falta de credibilidade das autoridades e a indiferença total e absoluta perante as reivindicações.
Esses universitários se somaram aos estudantes que adotaram medidas similares na Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua (Unam-manágua), Universidade Nacional Agrária (UMA) e Universidade Politécnica (Upoli), todas na capital nicaraguense.
Hoje completam-se 41 dias de uma crise que deixou pelo menos 76 mortos na Nicarágua, segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
O ataque foi repelido graças a motoristas e moradores que chegaram de forma voluntária para apoiar os estudantes. Ainda não há informações sobre feridos ou detidos.
Posteriormente, um grupo de manifestantes incendiou, como resposta a este ataque, a sede da "Nueva Radio Ya", a principal emissora de rádio do governo.
Os estudantes tomaram o controle da Universidade Nacional de Engenharia para se unir aos protestos que reivindicam justiça pelas vítimas e que pedem a renúncia do presidente Daniel Ortega.
Em comunicado, os estudantes entrincheirados destacaram que "os métodos que o governo utilizou para enfrentar a crise nacional atual foram cruéis e indiferentes ao sentimento da população, utilizando a censura, a intimidação, a violência e vergonhosamente a mentira perante a incalculável perda de vidas humanas".
Os universitários denunciaram a perda da institucionalidade, a falta de credibilidade das autoridades e a indiferença total e absoluta perante as reivindicações.
Esses universitários se somaram aos estudantes que adotaram medidas similares na Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua (Unam-manágua), Universidade Nacional Agrária (UMA) e Universidade Politécnica (Upoli), todas na capital nicaraguense.
Hoje completam-se 41 dias de uma crise que deixou pelo menos 76 mortos na Nicarágua, segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
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