Governo exonera Iolene Lima da Secretaria de Educação Básica do MEC
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, exonerou a diretora de Capacitação Técnica, Pedagógica e de Gestão de Profissionais da Educação da Secretaria de Educação Básica, Iolene Lima. A demissão está publicada hoje (1º) no Diário Oficial da União (DOU).
No último dia 13, ministro da Educação, Ricardo Vélez, havia anunciado, pelo Twitter, que Iolene seria a nova secretária executiva do Ministério da Educação (MEC), em substituição a Luís Antônio Tozi. Ela não chegou a ser nomeada.
Na madrugada da última sexta-feira (22), Iolene publicou, também no Twitter, ter sido notificada de que não fazia mais parte da pasta.
Iolene disse que havia aceitado o cargo de secretária executiva."Diante de um quadro bastante confuso na pasta, mesmo sem convite prévio."
Em relaçao à demissão, Iolene observou que: "Não sei o que dizer, mas confio que Deus me guardará e guiará! Desejo ao governo do nosso Presidente Bolsonaro e ao Ministro Ricardo Vélez, o melhor!".
Iolene não foi o primeiro nome anunciado por Vélez para substituir Tozi. O ministro havia anunciado que o cargo seria ocupado por Rubens Barreto da Silva, secretário executivo adjunto. Barreto também não chegou a assumir a secretaria.
Substituição
No dia 29, na semana passada, o tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira assumiu a Secretaria Executiva do MEC.
Vieira foi secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, de 2015 até este ano, quando assumiu, em fevereiro, o cargo de assessor especial da presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, responsável, entre outras questões por repasses para merenda escolar, pelo transporte escolar e compra de livros didáticos.
Demissões na pasta
A demissão de Iolene soma-se a uma série de remanejamentos na pasta. Na última terça-feira (26), o professor Marcus Vinicius Carvalho Rodrigues foi demitido do cargo de presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A demissão ocorreu após o anúncio de que a avaliação da alfabetização não seria realizada este ano, mas apenas dem 2021. O MEC voltou atrás e revogou a medida que definia o adiamento. A não aplicação foi criticada por especialistas.
A então secretária de Educação Básica, Tânia Leme de Almeida, pediu demissão no último dia 25.
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