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Catraca livre no Metrô é 'baboseira', diz secretário

O secretário estadual de Transportes, Jurandir Fernandes - Leandro Moraes/UOL
O secretário estadual de Transportes, Jurandir Fernandes Imagem: Leandro Moraes/UOL

Em São Paulo

09/06/2014 12h39Atualizada em 09/06/2014 16h52

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou nesta segunda-feira (9) que a proposta de catraca livre no Metrô, feita pelo Sindicato dos Metroviários, é uma "baboseira" e que o movimento por passe livre é "romântico".

"É uma visão romântica, que na verdade, é da meninada do Movimento Passe Livre. Mas não existe almoço grátis, nada é grátis, alguém paga. Então, quando ele fala em catraca livre, está dizendo que vai cobrar da Dona Maria lá do Pontal do Paranapanema, é ela que vai pagar, porque está pagando imposto", disse Fernandes no Centro de Controle Operacional (CCO) do Metrô, no centro.

Ainda segundo o dirigente, o sindicato se assemelha "àquela criançada entusiasmadíssima" quando propõe "colocar o passe livre na maior cidade da América Latina". "Seria o auge de um orgasmo coletivo", ironizou.

No início da manhã, Fernandes já havia afirmado que 60 grevistas haviam sido demitidos. Entre eles, funcionários que supostamente teriam estimulado as pessoas a pularem a catraca nas estações durante a greve.

De acordo com o Metrô, 414 funcionários do turno matinal, que tem 1.198 empregados, haviam entrado para trabalhar, cerca de 35% do total. O sindicato não confirma esse dado.

Funcionamento

Oito estações foram abertas na linha 1-azul: Vila Mariana, Santa Cruz, Praça da Árvore, Saúde, Praça da Árvore, Santa Cruz, Conceição e Jabaquara. Mais cedo, as Estações Penha e Carrão da linha 3-vermelha começaram a funcionar. Por volta das 16h30, 48 estações de um total de 65 estavam abertas. Operam a linha 1-azul, entre Jabaquara e Luz, 2-verde, entre Ana Rosa e Vila Madalena, e 3-vermelha, entre Penha e Marechal Deodoro. As linhas 4-amarela e 5-lilás estão funcionando normalmente.