Dilma saúda mandioca em lançamento de jogos indigenas
Além de classificar este como um "momento histórico" por permitir que se possa desfrutar do apreço à diversidade, à pluralidade e à tolerância, a presidente reconheceu que a realização desta competição será um "desafio". Em seguida, brincou com o prefeito de Palmas, Tocantins, o colombiano Carlos Amastha, onde os jogos serão realizados entre 20 de outubro e primeiro de novembro, após ele ter dito que já havia participado de uma corrida de toras. "Eu não tenho condições de participar de uma corrida de toras", constatou a presidente, que não deixou de fazer piada com o governador do Piauí, Wellington Dias, conhecido como Índio, pela sua ascendência indígena. "Se ele pular uma janela, pode pular atrás porque pode ter certeza que ele achou alguma coisa absolutamente fantástica", disse, provocando risos de todos.
"Daqui a quatro meses, a mais jovem capital vai sediar algo bastante antigo que é a capacidade de termos no esporte um momento de irmanação. Teremos 22 etnias e 24 países, mais de 2 mil atletas", citou a presidente, ao comentar que os índios têm tradição de bons atletas, os guerreiros. Dilma prometeu estar presente na abertura dos jogos. "Aos atletas desejo imenso sucesso. Vou torcer muito e estarei na abertura."
"Vamos torcer juntos para que os primeiros jogos permitam nosso apreço pela diversidade e pluralidade, pelo respeito à diferença, tolerância e convivência pacifica e fraterna entre todos povos do mundo e etnias", observou a presidente. Disse ainda que "foi em torno da paz que se recompôs aquilo que era a tradição grega que é transformar os jogos em um momento de união. Transformamos em um momento especial em uma fase difícil do mundo que foi o entre guerras". Dilma assistiu a dança indígena e tirou muitas selfies ao final da cerimônia.
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