Pivô de mensalão do DEM é condenado a devolver R$ 9,3 milhões ao DF
O TCDF (Tribunal de Contas do Distrito Federal) condenou Durval Barbosa, ex-delegado e pivô do escândalo do mensalão do DEM, a devolver R$ 9,3 milhões aos cofres públicos. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (9) no Diário Oficial do Distrito Federal.
O valor é referente aos recursos desviados de contratos firmados por Barbosa quando ele era diretor da Codeplan (Companhia de Planejamento do DF) com a empresa Prodata Tecnologia e Sistemas Avançados. Em uma auditoria para verificar a regularidade dos contratos, o TCDF apontou que a Codeplan pagou pelo desenvolvimento de programas de computador sem que houvesse qualquer comprovação da execução dos serviços de informática.
Além de Durval Barbosa, foram responsabilizadas outras nove pessoas e também a empresa de tecnologia contratada. Eles têm um prazo de 30 dias para recolher em conjunto o valor atualizado monetariamente.
Em acordo de delação premiada com a Polícia Federal durante a operação Caixa de Pandora, em 2009, Durval denunciou um esquema de corrupção envolvendo o alto escalão do governo do DF e que culminou na cassação do ex-governador José Roberto Arruda (então no DEM e hoje no PR) e de seu vice, Paulo Octávio (ex-DEM e atual PP). Em abril deste ano, a 7ª Vara Criminal do Distrito Federal recebeu denúncia contra 19 acusados de envolvimento no esquema de corrupção.
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